Detento que matou jovem a terçadadas em comércio no Taquari vai responder por latrocínio

Inicialmente o inquérito policial que apura a morte do jovem Fabrício Silva dos Santos, de 20 anos, que tem como acusado o presidiário Francisco do Carmo da Silva, foi encaminhada da Delegacia de Flagrantes para a 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar, mas o promotor de justiça que atua na vara entendeu que o caso se trata de um latrocínio, roubo seguido de morte.

No parecer o representante do Ministério Público do Acre, manifestou pelo declínio de competência para uma vara criminal.

Ao analisar o caso, o Juiz Alesson Braz escreveu que a competição do Tribunal do Júri, consagrada na Constituição, restringe-se a processar e julgar crimes dolosos contra a vida, abrangendo também os crimes a eles conexos.

O magistrado reconheceu a incompetência da 2ª Vara do Tribunal do júri para julgar o caso, que a partir de agora vai tramitar na Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca de Rio Branco.

O jovem Fabrício Silva dos Santos foi assassinado a golpes de terçado na tarde de 15 de junho deste ano. O crime aconteceu no interior do comércio do pai da vítima, localizado no Taquari.

Consta no inquérito que Francisco Carmo da Silva, detento monitorado por tornozeleira eletrônica, invadiu a empresa para assaltar e logo depois assassinou a vítima.

Antes da fuga, o acusado foi esfaqueado pelo menos três por desconhecidos que ficaram revoltados com o crime praticado, Francisco Carmo foi encaminhado ao pronto socorro e depois preso.