ACRE
Jornalista Raimundo Fernandes faz homenagem ao Chefe Assis, educador acreano que nasceu dia 7 de setembro
Raimundo Fernandes
Sete de setembro de 1947, nascia uma criança que ao chegar à fase adulta se, tornaria em uma das maiores referências, na formação de valores do bem, um verdadeiro esteio da cultura acreana. Ao mesmo tempo em que o Brasil comemora 200 anos de sua independência o Chefe Assis completaria hoje, se vivo fosse, os seus 75 anos.
Com a sua boa vontade e sabedoria, ele colaborou para a independência profissional, moral e acadêmica de muitas vidas. Além de formar valores, sendo capaz de fomentar a cultura em todas as áreas, isso, sempre foi a sua grande bandeira.
Francisco de Assis Alves Ferreira o inesquecível Chefe Assis, mestre por natureza, um católico autêntico, sempre muito dedicado aos trabalhos pastorais, tanto na paróquia Santa Rita de Cássia na Estação ou, na Catedral Nossa Senhora de Nazaré.
Exemplar esposo de Dona Tereza. Pai de Alexandre e Alecsandra, super dedicado ao neto Guilherme. Para nós amantes do esporte, da cultura e movimentos sociais, um amigo para todas as horas.
No bairro Estação Experimental deixou a sua marca, tanto que, os seus feitos jamais serão esquecidos.
Fundou a inigualável Escola de Datilografia, por onde passou praticante toda a juventude do bairro Estação e região.
Idealizador e fundador dos grupos de Reizado e Escoteiros ao lado do também inesquecível professor Elias Junior. Participou da fundação dos grupos de jovens e quadrilhas. Com o seu programa Assis Super Show, descobriu inúmeros artistas dentre eles o inconfundível apresentador, narrador de futebol e jornalista Roberto Vaz.
Foi ativo integrante e um dos fundadores da Associação de Moradores do Bairro Estação Experimental.
Durante mais de uma década ao lado da esposa Tereza, comandou com maestria a escola Armando Nogueira, uma das maiores referências no ensino do Estado.
Mesmo tendo o seu lado político e religioso, nunca contestou a preferência ou ideologias opostas.
“O Chefe Assis é um ícone para mossa geração. Um educador nato, uma pessoa além de cores partidárias ou religiosas. Deixou para nós um legado de ensinamentos inigualáveis”, professor Afranco Moura, ex-secretário de esportes de Rio Branco.
“O chefe Assis é o princípio de tudo. Na formação de valores, grupos de jovens na cultura, esportes, em movimentos sociais, e, na descoberta de valores. Ele era a base de tudo na Estação.” Raimundo Vaz. Ex-vereador e deputado estadual.
“Conversar com o Chefe Assis, significava ampliar ensinamentos, aumentar o poder de novas descobertas, fomentar incontáveis áreas culturais. Um mestre muito além de seus desejos pessoais. A sua voz suave e acalente aliviava qualquer tipo de estresse, desespero ou quaisquer outros descontentamentos.
Deus recebeu no Reino da Glória um anjo que transitava na terra, entre nós. Ficou um legado de um mestre humilde capaz de transformar pessoas, abrir novos caminhos e transformar vidas.” Autor da matéria.