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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO | A campanha 2022 termina no primeiro turno com uma novidade boa, a soberania absoluta do eleitor

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Nem sempre uma candidatura que não decolou é por erro de estratégia de seus coordenadores, sobretudo depois das redes sociais. O eleitor se assenhorou de opinião, desprezando totalmente as estratégias dos comitês. Entendeu-se, pelo visto, o seguinte: quem está sendo avaliado é o candidato e não o coordenador da campanha ou o marqueteiro. Numa conversa agora há pouco com um experiente pesquisador, ele garante que a eleição foi resolvida entre a pré-campanha e o início desta.

Não que as campanhas não precisem mais dessas estruturas organizacionais. É que o eleitor tem informação de sobra, as vezes até antes dos estrategistas. Por isso a surpresa para alguns, quando ficam frente a frente com dados de pesquisas. Se os números estiverem corretos, cada candidatura fecha essa fase da campanha colhendo sua plantação com justiça. Os raivosos não decolaram, assim como os nanicos, tradicionalmente rejeitados. No mais, não tem o que dizer, senão esperar a abertura das urnas. Com um povo soberano até vidente está morrendo de fome.

Opinião do coordenador

Conversei com alguns dos coordenadores de campanha e maioria está conformada com o que parece estar para acontecer. Só o professor Carlos Coelho, estrategista do Senador Sérgio Petecão (PSD), enxerga outros cenários. Segundo ele, Jorge Viana (PT) não decolou e Mara Rocha foi abandonada pelo MDB, restando um segundo turno entre Gladson Cameli (PP) e o seu candidato. “É matemática, Evandro”, diz ele.

Morrer na praia, não

Antônia Lúcia Câmara, cansada de morrer na praia em eleições anteriores, disse a coluna que desta vez ‘nananinanão’. Ganha de primeira amanhã. A bispa fez uma campanha silenciosa. Pode ser que aí esteja o segredo.

Mazinho Serafim

Tem um áudio circulando pelas redes sociais por meio do qual um suposto secretário do prefeito Mazinho Serafim (UB), de Sena Madureira, estaria orientando servidores a votar em Petecão (PSD). Parece muito mais aquele tipo de armação que a tecnologia tem disponibilizado recentemente. Mazinho é pavio curto, meio doido, exatamente o comportamento de quem não trai. É um dos maiores cabos eleitorais de Gladson nos vales do Iaco e Purus.

Sem clima

O coordenador da campanha de Mara Rocha (MDB), Marcos Gripp, marido dela, não quis papo com avaliação de campanha. Recusou todas as ligações. Sem clima, talvez.

Desculpa arrumada

Nos últimos três dias analistas políticos de GloboNews, Band News e CNN passaram a dizer o seguinte: tem 16% do eleitor que ainda não definiu seu voto. Resta saber em quem eles vão descarregar domingo. Ou seja: essa será uma bela desculpa caso Bolsonaro chegue na frente para o segundo turno.

Equipe destaque

Ninguém da campanha de Ney Amorim (Podemos), sobretudo a turma da coordenação, pode ser acusado de não ter lutado, caso ele não consiga bater Alan Rick (UB). Nunca tinha visto um time tão coeso, atacando em bloco. É uma turma muito bem coordenada, parece bailarinas de auditório.

Tristeza profunda

O governador Gladson Cameli (PP) virou um poço de tristeza com a morte da Kavysla Fernandes, de 23 anos, ao cair da carroceria de uma caminhonete durante a carreata. Foi para casa desmoronado e pediu a toda militância para se aquietar em casa.

Mais animada

Mesmo aparecendo frequentemente nas pesquisas com, no máximo, 5%, na disputa pelo Senado, a deputada federal Vanda Milani (PROS) é, disparada, uma das candidatas mais alto astral dessa campanha. Mesmo sexagenária, pula que nem pipoca nos bandeiraços.

O Adem se manifestou

Pela primeira vez na vida o empresário Adem Araújo se manifesta publicamente apoiando candidaturas em uma campanha. Ele gravou um vídeo pedindo votos para o primo, Josemir Anute (Patriotas), candidato a deputado estadual.

Briga de titãs

Na chapa de federal do PP tem uma briga de hipopótamos com elefantes. Socorro Neri, José Adriano, Samir Bestene e Gehlen Diniz brigam por uma cadeira e como tem mais dois bons candidatos, o Zezinho Barbary e o Doutor Edson, a chapa pode até eleger dois.

Tem lado

Cabra de palavra esse prefeito de Plácido de Castro, o professor Camilo da Silva (PSD). Quando ele disse lá atrás que ia apoiar a reeleição do governador Gladson Cameli (PP) e a Socorro Neri (PP) para federal, muita gente em Rio Branco ficou com um pé atrás. Camilo botou os dois debaixo do braço e calou os críticos.

Vai eleger

Fernanda Hassem (PT), há muito tempo tida como a melhor prefeita da atual safra no Acre, deverá coroar seu mandato, também, elegendo neste domingo seu irmão, o contador Tadeu Hassem (Republicanos). É claro que ele também tem méritos. É um sujeito simpático, inteligente e leal aos amigos. Depois de um bom tempo sem um representante na Aleac, Brasileia corre risco de ter representantes a partir de amanhã, dia 2.

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