POLÍTICA
Poder Judiciário acreano reforça nesta data, o compromisso com a democracia e a garantia dos direitos das cidadãs e cidadãos do Acre
Promulgada no dia 5 de outubro de 1988, a Constituição Federal brasileira completa 34 anos, reafirmando preceitos fundamentais que norteiam a atuação da Justiça brasileira. O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), reforça seu compromisso com a garantia dos direitos das cidadãs e cidadãos do estado acreano.
A presidente do TJAC, desembargadora Waldirene Cordeiro, ressalta a importância dessa data. “O Brasil é um Estado democrático de direito sólido, que precisa ter sua Constituição sempre preservada e altiva, pois é ela que nos garante a estabilidade e a inclusão na garantia dos direitos dos mais pobres, de toda cidadã e cidadão vítima de preconceito e desigualdade. O direito deve sempre emanar do povo e para isso nossa Carta Magna precisa ser respeitada”, disse.
Para a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra Rosa Weber, a Justiça, como instrumento democrático, permite o livre acesso de maiorias e minorias, protagonistas relevantes do processo decisório.
“Todos os cidadãos, sem qualquer exclusão, têm um núcleo essencial de direitos e garantias que não podem ser transgredidos nem ignorados. A prática da democracia é o exercício do diálogo constante, de tolerância e de busca à compreensão das diferenças. Os mecanismos constitucionais servem ao amplo debate, permitindo a formação de consensos, mantido sempre, no mínimo, o respeito às diferenças”, declarou.
A lei que garante a assistência judiciária gratuita (Lei nº 1.060/50) foi um dos primeiros instrumentos a sinalizar para um acesso mais democrático ao Judiciário, para aqueles que não tinham condições financeiras para o pagamento de custas e demais despesas. No entanto, foi a Constituição Federal, 38 anos depois, que estabeleceu o marco para a construção de um direito social, que tivesse preocupação com as minorias e a parcela mais vulnerável da população do país.
Com a Constituição Federal direitos fundamentais foram garantidos em diversas áreas, entre eles, a Educação como dever do Estado, ampliação da educação rural, o acesso à cultura, a criação do SUS.
A história
Foram 20 meses de trabalho realizado pela Assembleia Nacional Constituinte, com a participação de 559 parlamentares, sendo 72 senadores e 487 deputados federais. Por cinco meses, cidadãos e entidades representativas enviaram sugestões para a nova Constituição, em que foram coletadas 72.719 sugestões.
O debate formal começou em julho de 1985 com a Comissão Provisória de Estudos Constitucionais, também conhecida como Comissão Afonso Arinos, que foi integrada por 50 membros, e presidida pelo senador Afonso Arinos de Melo Franco.
Em setembro de 186 o anteprojeto constitucional foi encaminhado ao Congresso. Em 1977, foi debatido oficialmente a construção da nova Constituição.
A sessão solene do Congresso Nacional em que foi promulgada a atual Constituição da República Federativa do Brasil, no dia 5 de outubro de 1988, foi histórica e marcada por fortes discursos e por momentos de emoção. Quando encerrada a cerimônia, o país havia concluía ali, a transição entre a ditadura e a democracia.
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