COLUNA DO EVANDRO | Vem aí a primeira grande medida do segundo mandato do Gladson: meio bilhão em obras a serem lançadas em novembro

O governador reeleito Gladson Cameli (PP) lança em novembro o pacote de obras que gostaria de ter lançado no segundo ano de seu primeiro mandato, quando foi impossibilitado pela pandemia. São mais de meio bilhão em serviços para todos os lados e de todos os tamanhos. Vai sobrar emprego na construção civil. Vem por aí a orla do Rio Acre, pontes, duplicação de avenidas, viadutos e até asfalto em ramal. Ele, com seu coração gigante, adiantou a coluna: não vai negar as ajudas que teve para garantir tudo isso, as bancadas federal e estadual, com adversários inclusos, como Petecão, Flaviano e Mara Rocha. Na Seinfra, há dois meses, pelo menos, tem uma equipe, comandada pelo secretário em exercício, Esterferson Rocha, em processo de fechamento de todos os detalhes para o grande lançamento, que calafetará em definitivo uma das brechas abertas que alimentaram adversários do governador nesse primeiro mandato e sobretudo na campanha, a não realização de grandes obras, uma vez que inimigo não considera a ponte de Xapuri, a duplicação da estrada do aeroporto em Cruzeiro do Sul, o hospital de Mâncio Lima, o anel viário em Brasileia e a conclusão de obras dos governos passados, como grandes feitos.

No mesmo avião

Segundo o blog do Altino Machado viajaram no mesmo avião, nesta quarta-feira, 5, rumo à Brasília, vencedores e perdedores da última eleição. Entre eles, Gladson Cameli, Jorge Viana e Flaviano Melo. Viana, dizem, está num lundú daqueles. Teria dito que só vai se envolver no segundo turno porque é Lula que tá na disputa. Flaviano, velho e realizado na vida, tá c. e andando. Vai à capital federal apenas começar a limpeza de seu gabinete. Se despede da política com uma bagagem grande.

Primeira vez

Depois de seguidas tentativas, finalmente a Polícia Penal elegeu um representante. O ex-diretor presidente do Iapen, Arlenilson Cunha, teve votação expressiva pelo PL, 5.471 votos.

Mais técnico

Na mexida que pretende fazer na equipe o governador Gladson Cameli (PP) dará prioridade a técnicos. Primeiro ele pode fazer, porque se elegeu com poucos aliados; segundo, precisa colocar a máquina para funcionar a todo vapor, se quiser terminar o segundo mandato com seu nome na história.

Bênçãos sem medida

Ao Alan Rick (UB) foi entregue bênçãos sem medida nessas eleições. As promessas mais antigas chegaram. O Senado é o paraíso. E vem mais por aí, sem precisar de muito esforço. Basta ele permanecer na brecha, realizando coisas simples, como atender ao telefone, por exemplo.

No balão

Nem todo mundo morre com uma derrota política, mas maioria dos adversários do governador Gladson Cameli vai ficar no balão por um bom tempo, só arquejando. Alguns para deixar de ser teimosos, outros por ganância.

Toalha no chão

A esquerda acreana jogou a toalha em relação a eleição de Lula. Pelas redes sociais uma ou outra figura ensaia ataques a Bolsonaro, que é como eles agem. Para Brasília mesmo, se envolver na campanha, só Jorge Viana (PT), porque tá rico, tem pano paras mangas, me disse um militante.

Destino dos prefeitos

Os três prefeitos do PT que devem ser convidados a deixar a sigla depois do segundo turno, Jerry Correia, de Assis Brasil, Fernanda Hassem, de Brasileia, e Isaac Lima, de Mâncio Lima, tendem a engrossar as fileiras do PP, partido do governador Gladson Cameli. Como Fernanda elegeu o irmão Tadeu deputado estadual, é possível que ela busque outra sigla, acompanhando, quem sabe, seu mano.

Bocalom livre

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), já teria pago a gentileza que o senador Sergio Petecão (PSD) lhe dispensou em 2020. Não falei com ele, mas é um que está livre para conversar com quiser a partir de agora.

Não adianta

Ficou provado na última eleição que não adianta ir para cima dos adversários com ódio, entrando na vida pessoal, sobretudo. Com as redes sociais, todo mundo sabe a procedência de todo mundo.

Sem clima

O vereador de Rio Branco, Fábio Araújo, estaria disposto a deixar o PDT. Andaria ressentido com alguns acontecimentos na campanha. Precisa só achar um jeito de sair sem perder o mandato.