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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO | Prefeito de Plácido de Castro, eleito pelo PSD e acusado de traição pelo Petecão, vai pedir desfiliação e não responde a insultos

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Foto: Prefeito Camilo com o diretor do Deracre, Petrônio Antunes, parceria que tem sido útil para Plácido de Castro

O prefeito de Plácido de Castro, Camilo da Silva, eleito em 2020 pelo PSD do Senador Sérgio Petecão, é a figura mais execrada hoje na casa amarela, residência oficial da família que controla o partido. É chamado de traidor na cozinha, na sala, na área de trás, e seu futuro já foi estabelecido pela cúpula: será expulso sumariamente, por ter apoiado a reeleição do governador Gladson Cameli (PP), contribuindo com uma das votações recorde do atual governador no interior do Acre, acima dos 56%. Camilo, que faz um trabalho extraordinário no município, como nunca visto antes, segundo ele graças à parceria oferecida pelo Governo, sobretudo por meio do convênio com o Deracre, o qual o diretor presidente, Petrônio Antunes, cumpre sempre além da expectativa, disse a coluna não estar batendo a passarinha, sequer, com os faniquitos vindos da executiva da sigla. Questão de consciência. Disse que vai se posicionar sempre em favor de sua comunidade. “Pelo meu povo daqui eu faço qualquer acordo. O morador de Plácido é mais importante. É este que me elege”, disse. E quanto as provocações do professor Coelho, mandou dizer o seguinte, ao ser perguntado se ia responder: “Não!”. Mais direto e curto que coice de porco.

Medo de comer

Está todo mundo com medo de comer na casa amarela, onde mora o senador Sérgio Petecão (PSD). É que o próprio senador alegou nesta quinta-feira, no Papo Informal, podcast do jornalista Luciano Tavares, a comida que deu ao professor Rondiney Dourado, quando este estava passando por dificuldades.

Nada descartado

Na resposta que deu ao AcreNews o deputado federal eleito Ulisses Araújo (UB) não descartou em nenhum momento assumir um cargo no segundo escalão do Governo Federal, caso Bolsonaro se reeleja. Apesar de ele pensar na prefeitura de Rio Branco para 2024 e no Governo, em 2026.

PDT sem a presidência

O deputado estadual Luiz Tchê, presidente do PDT que está chegando para a nova legislatura com quatro parlamentares, incluindo ele (Michele Mello, Chico Viga e Pedro Longo), queria muito a presidência da casa, mas se atrasou para conversa. Sobrou o discurso de lealdade ao Governo. “Além de quatro deputados, o partido foi leal ao governador”, diz ele, ao expor uma das justificativas para querer dirigir a casa.

Será, Jorge Viana?

Uma pergunta perturbadora: será que Jorge Viana (PT) ajudaria mesmo o governador Gladson Cameli (PP) caso Lula ganhe a presidência, como prometeu no ‘Bar do Vaz’? Na minha pelada de futebol ninguém acredita.

Voto das tercerizadas

Lideranças ligadas às terceirizadas ainda se beneficiam, e muito, na hora das eleições. Não foi por outro víeis que se elegeram Fagner Calegário (Podemos) e Afonso Fernandes (PL).

Depois do Carnaval

Somente depois do Carnaval de 2023 é que o governador Gladson Cameli (PP) vai pedir um bloco de papel para começar a rabiscar nomes que podem ajudar o Palácio Rio Branco a buscar a prefeitura da capital em 2024. Agora nem adianta perguntar nada a ele sobre esse assunto.

Feijó

O prefeito de Feijó, Kiefer Cavalcante (PP), disse a coluna que está sem um nome para lhe suceder em 2024. Era, segundo ele, para ser o nome da vereadora Terezinha Moreira (PL), mas ela insistiu em disputar para estadual, contribuindo diretamente com a derrota de seu irmão, o deputado estadual Marcos Cavalcante (PDT). “Vamos achar um nome até lá”, diz ele, que é bem aprovado pela população.

PT em Feijó

Pela primeira vez desde Orleir Cameli, em 1994, um governador de direita vence a eleição em Feijó. E a diferença foi de quase nada. Gladson: 46,20%; Jorge Viana: 45,46%. O prefeito Kiefer tem, sim, participação nessa virada.

Sem rumo

Dentro do MDB, em Rio Branco, ainda não se sabe quem assumirá o comando do partido, com a aposentadoria de Flaviano Melo. Pior: ninguém está nem fazendo confusão por isso, como já foi antigamente.

Confronto para 2024

Em Sena Madureira, para as eleições de 2024, está marcado o maior confronto político da história do Vale do Iaco. Dois grupos fortes vão brigar pela prefeitura, os do atual prefeito, Marinho Serafim (UB), e do deputado federal eleito, Ghelen Diniz (PP). Não tem quem faça uma previsão sobre vitoriosos nesse confronto. Só se sabe que vai voar faísca.

Nome cogitado

Há boatos segundo os quais Mazinho Serafim poderá apadrinhar um de seus afilhados mais destacados fora do território senamadureirense, o secretário de infraestrutura do Estado, Cirleudo Alencar, para sua sucessão. Cirleudo é um dos destaques da equipe do governador Gladson Cameli.

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