ESPORTE
Jornalista e historiador, Manoel Façanha palestra sobre a história das copas na Escola ABC
Na Marca da Cal
A Copa do Mundo do Catar começa neste domingo (20) e o interesse do torcedor brasileiro cresce a cada dia com a aproximação da competição. Exemplo disso ocorreu na tarde desta quarta-feira (16), quando alunos do Colégio ABC receberam o jornalista Manoel Façanha para uma palestra sobre as histórias dos mundiais, após ele aceitar um convite da professora Carla Aguiar.
Com formação no curso de História da Universidade Federal do Acre (Ufac – 1991-1994) e apaixonado por futebol e autor de livros, o jornalista Manoel Façanha falou por mais de uma hora sobre as histórias das copas e compartilhou com dezenas de alunos diversas curiosidades (textos/imagens) sobre as 21 edições do torneio, disputados desde 1930.
História das copas
Além de destacar os países-sede e os campeões de cada edição, o jornalista trouxe várias informações históricas a respeito do torneio (Maracazzo, principais zebras, o milagre de Berna com a vitória na Alemanha sobre a favorita Hungria por 3 a 2, as conquistas do Brasil nas copas de 1958/1962/1970, 1994 e 2002, o gol polêmico que deu a conquista para a Inglaterra diante da Alemanha em 1966, Carrossel Holandês, a eliminação do Brasil para a Itália, de Paolo Rossi, no estádio Sarriá, o gol de mão de Maradona que foi apelidado de “mão de Deus”, a convulsão de Ronaldo Fenômeno na Copa de 1998, a brilhante Copa do Mundo de Ronaldo Fenômeno na Coreia/Japão-2002 entre outras histórias dos mundiais ), fazendo, antes, uma introdução do surgimento do futebol e, posteriormente, o surgimento das regras, criação das ligas, profissionalização do esporte, tecnologia, transmissões das partidas e até a relação dos países com ditaduras (Itália, Alemanha, Brasil e Argentina).
Interesse por memórias
“Eu me interesso pela história do futebol desde criança, era adepto de escutar noticiários esportivos no rádio e, posteriormente, assistir programas esportivos televisivo disponíveis na época. Além disso tudo, a partir dos meus 20 anos, fui cursar história e meu interesse, aos poucos, cresceu sobre memórias. Outro passo importante para me interessar por memória futebolística se deu a partir do momento que me tornei jornalista” pontuou o cronista esportivo.
Estudantes vibram com reportagem sobre Weverton
No final da palestra, uma surpresa especial: o jornalista mostrou o caderno de esporte do jornal Opinião sobre a Copa do Catar, onde o diário trazia como principal destaque o goleiro acreano Weverton. Com a imagem do atleta refletida no telão do data show, aplausos/gritos foram a tônica predominante no pátio da escola por quase um minuto. “Eu fiquei admirado com tanto carinho dos alunos da Escola ABC pela figura do goleiro”, disse o jornalista Manoel Façanha.