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POLÍTICA

União Brasil de Márcio Bittar vai ficar com o Ministério das Comunicações: Alan fará oposição

Publicado

em

Por Wanglézio Braga

O partido União Brasil do senador Márcio Bittar e do deputado federal e senador diplomado Alan Rick conseguiu uma pasta no governo Lula a partir de 1° de janeiro. O deputado federal do Maranhão Juscelino Filho, de 38 anos, vai ficar com o Ministério das Comunicações. A confirmação foi feita hoje (29) durante ato realizado em Brasília, pelo presidente eleito e diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Apesar do União Brasil, agora, fazer parte da base de Lula, o senador diplomado Alan Rick afirmou que fará oposição. A manifestação ocorreu após eleição no segundo turno. Alan foi eleito senador no 1° turno e apoiou Bolsonaro para a reeleição e Gladson Cameli, para o Governo do Acre.

“Vivemos em uma democracia, a escolha do povo é soberana, mas eu serei oposição ao presidente eleito. Foi uma votação muito apertada nacionalmente e o Acre deixou claro que não compactua com a política esquerdista de Lula, dedicando mais de 70% dos votos válidos ao presidente Bolsonaro”, disse Alan.

Tido como o bem mais próximo de Bolsonaro, Márcio Bittar ainda não comentou sobre o assunto, nem sobre oposição, muito menos sobre o cargo de ministro de Juscelino Filho.

Nesta quarta-feira (29), um manifesto ocorreu em todo o país contra a indicação do União Brasil no Governo Lula.

Leia o manifesto de movimentos contra a entrega do Ministério das Comunicações ao União Brasil. O ato, feito em carta aberta, reuniu dezenas de entidades públicas e sociais. O documento intitulado “Por um Ministério das Comunicações comprometido com a democracia: não ao União Brasil”, repudia a indicação e rechaça que o partido de centro-direita (fusão de Democratas e o Partido Social Liberal) esteve no palanque de Bolsonaro nas eleições de 2022.

Leia na íntegra a Carta:

Por um Ministério das Comunicações comprometido com a democracia: não ao União Brasil

Movimentos, entidades e pessoas signatárias desta nota pública recebemos com temor a notícia de que o Ministério das Comunicações pode ser entregue ao União Brasil ou a outros partidos de direita. Ainda que a governabilidade seja uma questão no regime político brasileiro, não é razoável cogitar que um partido que até ontem esteve com Jair Bolsonaro controle uma área essencial ao combate à extrema direita.

Saímos de mais uma eleição em que ficou nítida a influência da mídia e das plataformas digitais no debate público. A partir desses espaços, o bolsonarismo foi urdido, alcançou a Presidência da República e criou um sistema político e cultural que, à base de muita desinformação, segue ameaçando a democracia. Para mudar esse cenário, é preciso encarar as comunicações como estratégicas, não como moeda de troca política.

O Brasil não pode seguir alheio ao debate mundial sobre o tema, cada vez mais central na própria geopolítica e no dia a dia da população. Vivemos uma profunda transformação social estimulada pelas tecnologias da informação e da comunicação. Educação, saúde, meio ambiente, direitos humanos, trabalho e tantas outras áreas fundamentais têm sido impactadas por elas.

Na transição, o Grupo de Trabalho Comunicações analisou esse cenário e apresentou propostas que direcionam os esforços do Ministério nesse sentido, a exemplo da criação de uma Secretaria de Serviços e Direitos Digitais, da proposição de amplo programa de conexão da população e de medidas para promoção da diversidade e da pluralidade na radiodifusão, como a valorização dos meios públicos e comunitários. Recebemos, por isso, com alegria o possível anúncio do deputado Paulo Teixeira (PT) como ministro das Comunicações, o que esperávamos ser concretizado nesta semana.

A combinação das propostas com um nome comprometido com esse programa poderia ajudar o Brasil a enfrentar um legado de omissão nessa área, o que favoreceu o golpe contra Dilma Rousseff e a ascensão do bolsonarismo.

Se queremos enfrentar o fascismo, não podemos abrir mão da disputa da comunicação. E isso significa manter o Ministério das Comunicações no campo progressista.

Brasil, 29 de dezembro de 2022.

Adesões de organizações, movimentos e associações acadêmicas

Abraço Mato Grosso

Abraço Piauí

Abraço Sisal

ABRAPCORP – Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e

de Relações Públicas

Amarc Brasil – Associação Mundial de Rádios Comunitárias

ACRACOM – Associação Catarinense de Radiodifusão Comunitária

Agência nacional de desenvolvimento e recursos assistenciais do Povo Cigano

ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

ANDI – Comunicação e Direitos

ARCO RJ – Associação de Radiodifusão Comunitária do Estado do Rio de janeiro

ARTIGO 19 Brasil

Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em Comunicação Popular,

Comunitária e Cidadã (ABPCom)

Associação Brasileira de Rádios Comunitárias – Abraço Brasil

Associação Brasileira dos Professores de Italiano – ABPI

ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e

Intersexos

Associação estadual cultural de direitos e defesa dos povos ciganos

Associação Noroeste de Comunicação e Cultura /Rádio Noroeste- Goiânia-Go

Associação dos Servidores dos Ministérios ASEMPT

Associação Viramundo de Apoio à Saúde Pública, Educação e Direitos Humanos, Rio de

Janeiro

Associação Viramundo

Bem TV – Educação e Comunicação (Associação Experimental de Mídias Comunitárias) –

Niterói /RJ

Centro de Apoio e Solidariedade a Vida – ONG Casvi de Piracicaba

Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé

Coletivo Digital – São Paulo

Coletivo Pavio Curto de Mídia / RJ

Coletivo Pauta Negra

Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do DF (Cojira-DF)

Comunicativistas – RJ

Conselho Municipal de Políticas para LGBT de Piracicaba

CPCT – Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (ECA/USP)

COMPÓS – Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação

Commbne – Comunicação baseada em inovação, raça e etnia

Criar Brasil- Centro de Imprensa, Assessoria e Rádio

Central Única dos Trabalhadores – CUT

Diracom – Direito à Comunicação e Democracia

EMERGE – Centro de Pesquisas e Produção em Comunicação e Emergência

FaleRio- Frente Ampla pela Liberdade de Expressão- Rio de Janeiro

Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ

Fórum Municipal de Defesa dos Direitos Humanos de Campinas

Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC

Fórum Paulista LGBT

Fórum Grita Baixada (RJ)

Fopecom – Fórum Pernambucano de Comunicação

Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública

Grupo de Pesquisa em Pesquisa em Políticas e Economia da Informação e da

Comunicação – PEIC-UFRJ

Grupo de Pesquisa Rádio e mídia sonora da Intercom

Grupo de Pesquisa e Estudos das Poéticas do Cotidiano – Universidade do Estado de Minas

Gerais (EPCO/UEMG)

IDENTIDADE – Grupo de Luta Pela Diversidade Sexual, de Campinas, SP

Instituto Comradio do Brasil/ UBÍQUA

Instituto Nupef

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Disputas e Soberania Informacional

Instituto Telecom

Instituto Sócio Cultural Voz Ativa

INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação

Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social

Jornalistas Pretos- Rede de Jornalistas Pela Diversidade na Comunicação

Laboratório DigiLabour

Laboratório de Políticas de Comunicação – Universidade de Brasília (LAPCOM UnB)

Movimento de Mulheres Camponesas – MMC Brasil

Movimento Nacional de Rádios Comunitárias MNRC

Observatório da Ética Jornalística (objETHOS/UFSC)

Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas, sistemas e transferência

Observatório de Mídia da UFPE – Gênero, Democracia e Direitos Humanos

Observatório Paraibano de Jornalismo (OPJor)

Portal Favelas

Radialivres – Coletivo de radialistas do Brasil

Rádio Comunitária Noroeste FM Campinas

Rádio Comunitária Valente FM

Rádio Pop Goiaba UFF

Rede Nacional de Combate à Desinformação – RNCD

Rede Nacional de Observatórios de Imprensa – Renoi

Rede de Pesquisa Trabalho e Identidade no Jornalismo – RETIJ/SBPJor

Rede de Rádios Universitárias do Brasil (RUBRA)

Sindicato do Jornalistas Profissionais do Distrito Federal

Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul – SindJoRS

Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União – Seção SP / SIndMPU

SP

SINTECT-MA Sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras em Correios e Telégrafos do

Maranhão

Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia SP

– SINTPq

SOCICOM- Federação Brasileira de Associações Científicas e Acadêmicas de

Comunicação

Sindicato dos Químicos Unificados Regional Campinas e Osasco

Adesões individuais

Adilson Vaz Cabral Filho (professor titular da Universidade Federal Fluminense;

coordenador do EMERGE – Centro de Pesquisas e Produção em Comunicação e

Emergência

Afonso de Albuquerque (professor titular da Universidade Federal Fluminense –

Coordenador do INCT-DSI (Disputas e Soberanias Informacionais)

Alan Gulart Camargo – Diretor da Rádio Ferrabraz FM Comunitária de Sapiranga RS,

Coordenação do MNRC – Movimento Nacional das Rádios Comunitárias

Aline Costa- educadora e membro da Coalizao Negra por Direitos

Aline Romio -funcionária pública, jornalista na UnBTV.

Alvaro Britto – jornalista e professor de Comunicação Social

Álvaro Neiva – jornalista

Amadeu Maya – Jornalista

Amadeu dos Santos – Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Vargem

Grande Paulista SP

Ana d´Angelo – editora do Desinformante

André Pasti, professor da Universidade Federal do ABC e integrante do Intervozes

Ana Regina Barros Rêgo Leal – Coordenadora – Rede Nacional de Combate à

Desinformação; UFPI

Ângela de Alencar Araripe Pinheiro – Professora Associada da UFC; Militante do

Movimento Infância

Angela Marinho- jornalista, diretora do Sindicato dos Jornalistas do Ceará e da Associação

Cearense de Imprensa

Beá Tibiriçá – ativista da inclusão e cultura digital

Bernardo Pereira de Oliveira – dirigente de rádio comunitária

Beth Costa, jornalista, integrante do GT de Comunicações na transição. Coordenadora do

FNDC e membro da Comissão de Ética da FENAJ

Bia Barbosa, jornalista, integrante do GT de Comunicação da equipe de transição e

representante do 3o setor no CGI.br

Bruno Marinoni – jornalista, doutor em sociologia, integrante do Diracom.

Carlos A. Afonso (Nupef, IHoF 2021)

Célio Turino – Historiador e escritor

César Bolaño – Professor titular e coordenador do Observatório de Economia e

Comunicação da UFS

Cinthya Paiva – advogada

Cleber Antonio do Nascimento – Radio ferrabraz

Daniel Nunes das Neves – SindaspiSC

Eliana Albuquerque- jornalista; professora e diretora geral da Rádio da Universidade

Estadual de Santa Cruz (UESC), Bahia.

Elisabete Bullara Ribeiro de Mattos – Jornalista e prof de cinemcinemcinea

Érico Andrei, presidente da Fundação Plone

Geremias dos Santos – Presidente da Abraço Brasil

Helena Martins – coordenadora e relatora do GT Comunicações da transição, professora da

UFC

Iraildon Mota – professor, Jornalista, fundador da ONG Comradio e integrante do Intervorzes

Ismar Capistrano Costa Filho, professor do Curso de Jornalismo da Universidade Federal

do Ceará (UFC) e vice-coordenador do Grupo de Trabalho Comunicación Popular,

alternativa y Ciudadana da Asociación Latinoamericana de Investigadores de Comunicación

(Alaic).

Janine Bargas, jornalista, doutora em comunicação social, professora da Faculdade de

Comunicação e Assessora de Comunicação da Universidade

Jonas Valente – Pesquisador – Oxford Internet Institute – Integrante do Diracom – Direito à

Comunicação e Democracia, do Lapcom-UNB e Telas-U

Joselito Cavalcante da Silva – Diretor da Rádio Jubileu FM de Aracaju/Sergipe

Joyce Cursino – Negritar – Belém do Pará

Juliana Cézar Nunes – jornalista e diretora do SJPDF

Kárita Emanuelle Ribeiro Sena – jornalistadoutora em Comunicação, diretora da ABC

Pública em Mato Grosso do Sul

Kleber Santos, funcionário do Serpro e militante do PT DF

Laura Eliane Lagranha Santos Rocha (jornalista)

LeoNagi Ribeiro Sanches – Radialista e Diretor Sindicato dos Radialistas do Estado do Pará

Leonardo Koury Martins, Coordenador da Comunicação do CRESS-MG

Leonor Costa – Jornalista, mestre e doutoranda em Direitos Humanos na UnB.

Lorena Lucas Regattieri – Senior Fellow Trustworthy AI Mozilla Foundation

Luciana Menezes Carvalho – professora adjunta do Departamento de Ciências da

Comunicação do Campus da Universidade Federal de Santa Maria em Frederico

Westphalen e professora permanente do Programa de Pós Graduação em Comunicação e

Indústria Criativa da Universidade Federal do Pampa.

Mabel Dias – Intervozes e Observatório Paraibano de Jornalismo

Marcos Urupá, jornalista, advogado. Doutor em Comunicação. Integrante do Diracom e do

Laboratório de Políticas de Comunicação (LaPCom) da Universidade de Brasília (UnB).

Marquinho Mota – Defensor dos Direitos humanos

Midiã Noelle, jornalista, mestre em Cultura pela UFBA, fundadora Commbne e integrante do

Coletivo Pauta Negra e da Rede PerifaConnection

Moêma Coelho, jornalista

Nina da Hora, Cientista da Computação, integrante do GT de Comunicação da equipe de

Transição, Pesquisadora Cyberbrics FGV Rio

Oona Castro – jornalista, mestre em comunicação e cultura e diretora de relações

Institucionais do Nupef

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