Investigadores da DHPP prendem “Evangelista” condenado por latrocínio

Nas redes sociais, bem vestido, Thiago Moraes aparecia de terno e grava, durante convites para acompanhar suas pregações.

Ele atuava, principalmente, em uma igreja na região do Calafate.

Mas o que poucos sabem e, que por trás do evangelista, como se apresentava em público, existe um passado de crimes.

Passado que voltou a tona nesta sexta-feira, 3,  quando Tiago  Moraes da Silva, foi  preso por investigadores da Delegacia de Homicídio.

A ação policial ocorreu na região do Calafate após um amplo trabalho de investigação.

Thiago tinha dois mandados de prisão preventiva em aberto.

Um deles, por rompido uma tornozeleira eletrônica e o segundo por latrocínio, o roubo seguido de morte.

O crime aconteceu em 10 de dezembro de 2018, em uma sorveteria, localizado no Conjunto Tucumã, em Rio Branco.

Durante o assalto, José Ramon Pereira foi assassinado com um tiro, após ter o celular roubado.

Além da vítima fatal, pelo menos mais quatro pessoas foram assaltadas, na mesma ação criminosa.

Consta na investigação da DCORE, que o crime foi executado por Rafael Pereira de Oliveira e Tiago Silva Gomes.

Enquanto, o evangelista Tiago Moraes, autuava como motorista.

Pelo latrocínio e o assalto, as quatro na sorveteria, além de outro roubo, ocorrido pouco tempo antes, o trio foi condenado a quase 117 anos de prisão.

Rafael de Oliveira sentenciado há 30 anos, Tiago Silva a 46 anos e 8 meses e Tiago da Silva Moraes a 40 anos.

A sentença foi proferida em 22 de maio do ano passado, pelo Juiz da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca de Rio Branco.

A defesa dos réus recorreu da decisão a Câmara Criminal. O recurso ainda será julgado.