GERAL
Combate ao analfabetismo funcional no serviço público
Por Adriano Marques
Nos casos de negociações salariais dos servidores públicos, o analfabetismo funcional pode ser um obstáculo significativo para a obtenção de acordos justos e favoráveis para os trabalhadores. Isso porque, muitas vezes, as negociações envolvem termos técnicos, tabelas de remuneração, cálculos de reajuste salarial e outras informações que exigem uma compreensão adequada das habilidades de leitura, escrita e matemática.
É fato que o analfabetismo funcional pode ser um obstáculo significativo para os servidores públicos durante as negociações salariais. Isso porque a falta de habilidades em leitura, escrita e matemática pode dificultar a compreensão das informações técnicas e das tabelas de remuneração utilizadas nas negociações.
A falta de compreensão dessas informações pode levar os servidores a aceitarem acordos desfavoráveis, sem perceber que estão recebendo menos do que deveriam ou sem entender os termos exatos da negociação. Isso pode prejudicar os trabalhadores a longo prazo, impactando suas finanças pessoais e sua qualidade de vida.
Também pode ser útil contar com a participação de especialistas em direito trabalhista durante as negociações, que possam ajudar a esclarecer dúvidas e garantir que as informações sejam apresentadas de forma clara e acessível. Dessa forma, será possível garantir que as negociações sejam justas e favoráveis aos servidores públicos, independentemente do seu nível de escolaridade ou habilidades técnicas.
Adriano Marques* é Comissário de Polícia da Polícia Penal no estado do Acre, bacharel em Direito, pós-graduado em inteligência policial, direito penal e segurança pública.