POLÍTICA
Deputada federal e ex-secretária de Educação de Gladson, Socorro Neri sai em defesa do amigo
No texto publicado em rede social, a deputada relata casos do reitor que cometeu suicídio após acusações sem prova entre outros casos ligados à Lava Jato. Veja nota da deputada Socorro Neri abaixo.
Sobre a 3ª fase da Operação Ptolomeu
Pautei a minha trajetória de vida na ética, na responsabilidade e na Lei. Por isso, sempre considerei um erro a antecipação de conclusões, sem que etapas imprescindíveis em busca da verdade fossem concluídas.
Da mesma forma que nem o mais conceituado chefe de cozinha é capaz de fazer omeletes sem ovos, também não podemos imaginar a possibilidade de se fazer Justiça sem justeza.
De registro histórico, e apenas para rememorar os mais algozes abutres de reputações, critiquei a ausência de provas na chamada operação G7, a condenação precipitada do reitor da UFSC, que o levou ao suicídio, e a parcialidade da Lava-Jato em relação ao Lula.
O respeito aos princípios que me sustentam não me libera a fazer escolhas políticas ou morais em razão dos rostos ou cores dos investigados, em detrimento do que essencialmente é o devido processo legal.
Defendi, defendo e defenderei a Ordem Constitucional que ora garante o Estado de Inocência a todos os investigados e acusados, até que não caiba mais recursos contra a incerta sentença condenatória.
A nossa história está repleta de condenações antecipadas e injustas. Por essa razão é inconcebível, e tenho isso por mote ético e moral, concordar com a destruição de reputações, histórias e famílias de forma tão precipitada.
Reitero minha confiança e apoio ao Governador Gladson Cameli, e a certeza de que o Estado de Direito e as instituições democráticas pugnarão pela celeridade dos procedimentos que levem ao esclarecimento dos fatos investigados, sempre respeitando as garantias constitucionais dos brasileiros.
Socorro Neri
Deputada Federal (PP/AC)