EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO I Ainda está longe de saber quem o governador Gladson Cameli vai apoiar para prefeito de Rio Branco em 2024
O governador Gladson Cameli (PP) deu uma recolhida quase de clausura depois de sua reeleição. Está gozando do privilégio de ter aprendido mais, após a quinta vitória consecutiva nas urnas. Está cada vez mais sabendo a hora de aparecer, de falar ou reagir. Tem tudo a seu favor que um político precisa para andar assim, com folga, a popularidade. É o ’embaixador’ daqui. Por isso, numa conversa com alguns membros de seu núcleo duro, descobri que ainda está longe dele anunciar quem apoiará para a prefeitura da capital ano que vem, apesar da ansiedade. Tem nomes bem simpáticos dentro e fora do governo, mas uma definição vai demorar. Nem adianta imprensar o cara. O núcleo duro da gestão aprendeu a esperar por ele e vai aguardar a hora certa para desvirar o papel com os nomes que estão na mesa. Eu vi pelo menos quatro. Pode acontecer duas coisas: ou ele apoiar duas frentes que começam a ser gestadas ou tirará da cartola um nome fresquinho para colocar no jogo, com muita chance.
“Eu estava certo”
O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Raimundo Neném (Podemos), se saiu bem do episódio em que um projeto de lei aumentaria o salário dos vereadores. Após um entendimento a maioria entendeu não ser possível fazer isso agora. “Fui por onde o Tribunal de Contas e o Ministério Público mandaram. Eu estava certo”, diz o presidente.
Tombo?
A vice-prefeita de Rio Branco, Marfisa Galvão (PSD), não quer falar sobre as exonerações de cargos da prefeitura de pessoas ligadas à seu marido, o senador Sérgio Petecão (PSD). Ela, inclusive, será demitida da Secretaria Municipal de Assistência Social. “Deixa eu me recuperar desse tombo”, respondeu.
Nome certo
Carlão, o Carlos Gouveia, capitão da seleção olímpica de vôlei que ganhou o ouro em Barcelona, 1992, chega semana que vem para assumir o esporte do Estado. Nos bastidores, o comentário é o seguinte: se queria recuperar a imagem ruim que está o esporte em sua gestão, o governador Gladson Cameli acerta em cheio no nome. Só falta garantir a ele os recursos necessários para o reviravolta.
Bittar de volta
Saído das eleições de 2022 considerado morto, o senador Márcio Bittar (UB) tomou um corticoide na veia e começou a andar de novo, voltando a engordar. A ponta do novelo é a aliança com o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP).
Jogo bruto
Pelo que é possível vê das alianças que começam a se formar, as eleições de 2024 em maioria dos municípios do Acre vai ser um confronto de titãs, um avant premie de 2026.
Vai revelar
Na segunda-feira, 24, o senador Alan Rick (UB) promete revelar muitas coisas ao programa ‘Na pele do Cordeiro’, do Acrenews, a partir das 16h30, pelo YouTube, Instagram e Facebook, ao vivo, com participação do internauta.
Dividindo trabalho
Ao cumprir agenda no Alto Acre nesta sexta-feira, 21, a vice-governadora Mailza Assis (PP) cumpre importante papel, aliviando a agenda pesada do governador, sobretudo pelo fato dele confiar nela.
Em silêncio também
Mailza Assis, a rigor, também decidiu silenciar em relação a sua posição política para as eleições de 2024. Parece até que combinou com o governador, apesar de todos saberem que ela tem predileção pelo prefeito Tião Bocalom (PP).
Sanduíche de Rosana
Duas frentes devem ser criadas para imprensar a prefeita Rosana Gomes (PP) na disputa pela prefeitura de Senador Guiomard ano que vem. Uma será puxada pelo ex-prefeito Gilson da Funerária e a outra pelo também ex-prefeito André Maia. Situação difícil a dela, desgastada que está – e muito.