POLÍTICA
Em Porto Chancay empresários acreanos decidem abrir empresa de exportação de olho na China
Uma comitiva formada por 30 empresários realizam uma série de visitas ao país vizinho, Peru, para prospecção de negócios com o Acre. Na manhã desta quarta-feira, 10, eles conheceram a construção de um dos maiores portos do local, Chancay, e acreditam que a região do Acre pode entrar na rota comercial entre a China e a América do Sul.
Segundo o presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agrícola do Acre (Acisa), Marcelo Moura, o Acre está bem posicionado geograficamente, sendo uma oportunidade gigantesca para o seu crescimento.
Moura destaca que o grupo de empresários aproveitam para realizar uma extensa agenda com visitas, reuniões e celebram acordos com entidades e empresários peruanos.
“A agenda tem sido muito positiva e com frutos concretos. Durante reunião na embaixada brasileira em Lima, com apoio da Apex, decidimos abrir uma empresa especializada em importação e exportação, liderada pela Acisa, para iniciar os primeiros testes de importação e exportação com empresas peruanas” revela.
Na manhã desta quarta-feira, 10, Marcello Moura, esteve visitando a área onde está sendo construído o Porto de Chancay e manifestou entusiasmo ao afirmar que se houver empenho e união do governo federal e estadual e membros da bancada acreana o Acre irá crescer e também desenvolver o Brasil.
Marcello Moura afirma ainda que foi solicitado apoio à embaixada e a Apex, no sentido de desburocratizar o processo de entrada e saída de produtos na divisa com o Peru.
No retorno ao Acre, a meta é buscar soluções junto à Receita Federal, Ministério da Agricultura e Pecuária e Ministério da Saúde para se tentar viabilizar novos negócios.
Moura explica que são 1.800 metros de túnel trazendo mercadoria da zona portuária para o centro logístico do porto de chancay. As obras estão em pleno curso e a previsão de entrega das obras é até dezembro de 2024.
“A diferença desse porto pra os demais é profundidade da área de ancoragem. Com capacidade de quatro navios e 18 metros de profundidade é possível receber os grandes transatlânticos, o que nos outros portos, a exemplo dos de Lima, não se tem essa capacidade”, explica.