POLÍTICA
Músicos, poetas e historiadores debatem o concurso do 1º hino do município de Rio Branco
Músicos, poetas, historiadores e gestores municipais participaram da audiência pública promovida pela Câmara de Rio Branco para tratar do concurso para a escolha da letra e música a ser oficializada, por meio de lei, do 1º hino do município de Rio Branco. A proposta do projeto e da reunião foi de autoria do vereador João Marcos Luz que procurou ouvir os representantes do setor cultural.
O encontro contou com a exposição técnica sobre o formato de cada trecho do poema a ser musicado, além de um debate histórico e a relevância para a representação cultural.
“É preciso garantir que o hino, como uma referência fundamental do município, contenha seus primeiros momentos, o desenvolvimento, no sentido de se tornar, a partir de 1920, capital de todo o território federal do Acre e, hoje, capital do estado. Não foi um processo simples, enfim, criar um hino não é fácil, mas é importante”, explicou o historiador Marcos Vinícius Neves.
O coordenador da Escola de Música do Acre, Afonso Portela, defendeu a classe artística e elencou a importância do cuidado com as regras para a criação da letra e da música.
“Podemos observar que geralmente os hinos são feitos em dupla e existe a importância de remunerar os artistas envolvidos para se buscar a qualificação necessária”, defendeu o representante da Escola de Música.
A secretária Municipal de Educação, Nabiha Bestene, parabenizou o parlamentar pela iniciativa de trazer um debate que busca a preservação cultural e do orgulho rio-branquense.
“Fico feliz ver um jovem vereador, como João Marcos Luz, por criar um projeto de lei para que nossa cidade tenha um hino oficial que resgate o amor pela nossa terra”, afirmou a gestora.
Para o membro do Conselho Estadual de Cultura, Marcos Tadeu, a música é um meio de transmitir valores e emoções, buscando fortalecer o amor pela cidade.
“O hino é uma manifestação histórica e cultural que transmite valores e peculiaridades locais que une a comunidade”, explicou o conselheiro.
João Marcos Luz agradeceu a participação e afirmou que todas as ponderações serão levadas para o debate, buscando beneficiar a cultura e as tradições regionais.
“Agradeço a participação da comunidade artística, dos historiadores e da gestão. Foi um debate rico que busca garantir o rumo de todo o projeto para que haja a defesa de nossa história”, finalizou o parlamentar.
Por Marcela Jansen, Assecom