Acrenews mostra ppr dentro como trabalha o GEFRON, grupo especial criado para “trancar” as fronteiras do Acre para o crime

Por Janes Peteca

O Grupo Especial de Operações em Fronteiras (GEFRON), criado por meio do decreto 3651, datado de 10 de setembro de 2020, surge como uma iniciativa estratégica para fortalecer a segurança e combater o crime transfronteiriço no estado do Acre. O grupo reúne profissionais altamente capacitados e dedicados, sendo notáveis os esforços do delegado Remulo Diniz e do sargento Cleonizio Vilas Boas, que se destacam por seu comprometimento e trabalho incansável no combate aos delitos na região de fronteira.

O GEFRON desempenha um papel fundamental na promoção da segurança nas áreas de fronteira, que muitas vezes são vulneráveis a atividades ilícitas, como o tráfico de drogas, contrabando de armas, tráfico de pessoas e crimes ambientais. Com o objetivo de coibir essas práticas, o grupo atua de forma estratégica, desenvolvendo operações planejadas e executadas com precisão.

Dentre os membros do GEFRON, destacam-se o delegado Remulo Diniz e o sargento Cleonizio Vilas Boas, cujo comprometimento e expertise têm sido fundamentais para o sucesso das operações. O delegado Diniz, com vasta experiência em investigações complexas, tem liderado esforços para desarticular organizações criminosas que atuam na região fronteiriça. Sua liderança inspira e motiva toda a equipe do GEFRON, sendo reconhecido por sua competência e dedicação à segurança pública.

Já o sargento Cleonizio Vilas Boas, profissional respeitado e altamente treinado, é reconhecido por suas habilidades táticas e estratégicas no enfrentamento do crime transfronteiriço. Sua presença no GEFRON tem sido vital para o sucesso das operações em campo, onde sua experiência e capacidade de adaptação são frequentemente postas à prova.

Sargento Cleonizio, a história de superação rumo ao combate ao crime na fronteira

No estado do Acre, um herói anônimo tem ganhado destaque e respeito na luta contra o crime na fronteira. O sargento Cleonizio, que antes de ingressar nas fileiras da Polícia Militar (PM), trilhou um caminho marcado por desafios e vitórias pessoais.

A trajetória de Cleonizio é um exemplo de determinação e superação. Antes de se tornar um policial respeitado, ele trabalhou como motorista de ônibus e atuou na coleta de lixo na cidade de Rio Branco. Paralelamente, engajou-se como sindicalista, lutando pelos direitos trabalhistas e melhores condições de vida para a categoria.

Com uma força de vontade inabalável, Cleonizio decidiu ingressar na carreira policial, tendo como objetivo combater a criminalidade e proteger a sociedade acreana. Após passar por um rigoroso processo de seleção e formação, o sargento se destacou rapidamente, tornando-se uma referência na fronteira.

O trabalho incansável de Cleonizio na apreensão de drogas, cigarros, munições e outros ilícitos tem sido fundamental para enfraquecer o crime organizado que opera na região fronteiriça. Sua experiência prévia como motorista de ônibus e coletor de lixo lhe proporcionou um conhecimento privilegiado das rotas utilizadas pelos traficantes e contrabandistas, facilitando suas ações de combate.

No entanto, o sargento Cleonizio destaca que sua vitória na luta contra o crime não é apenas individual, mas sim uma conquista coletiva. Ele ressalta a importância da colaboração entre as diferentes forças de segurança, bem como o apoio da população local, que tem sido fundamental na obtenção de informações que levam a operações bem-sucedidas.

A coragem e dedicação de Cleonizio têm sido reconhecidas pela comunidade e por seus colegas de farda. Seu compromisso em preservar a segurança e a tranquilidade da fronteira tem sido uma inspiração para outros policiais, além de despertar o orgulho da população acreana.

No entanto, Cleonizio não se considera um herói. Ele encara seu trabalho como uma missão, uma responsabilidade que assume diariamente para garantir um futuro melhor para sua comunidade. Sua história de superação e sucesso é um exemplo de que, com determinação e persistência, é possível transformar desafios em oportunidades e fazer a diferença na sociedade.

Comparação entre a realidade do Acre e Pernambuco revela diferenças na atuação do crime organizado

No cenário da segurança pública brasileira, destacam-se profissionais que dedicam suas vidas à luta contra o crime. Entre eles, está o delegado Remulo, que chegou ao estado do Acre em 2012 e atualmente é reconhecido como o homem do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), um importante órgão de combate aos crimes transfronteiriços.

Em uma entrevista exclusiva, Remulo compartilhou suas impressões sobre a diferença entre os desafios enfrentados em Pernambuco, seu estado de origem, e no Acre. Segundo o delegado, a principal distinção reside na natureza dos grupos criminosos predominantes em cada região.

Em Pernambuco, Remulo destaca a presença marcante de “pistolagem” e “cangaço”. Esses termos remetem a práticas criminosas comuns na região nordestina, caracterizadas por grupos que utilizam armas de fogo para a prática de assassinatos por encomenda e outras atividades ilícitas. O cangaço, por sua vez, remete à figura histórica de bandoleiros e saqueadores que aterrorizaram o sertão nordestino no passado.

No entanto, no Acre, a realidade é diferente. O delegado Remulo aponta que o maior desafio enfrentado no estado está relacionado às facções criminosas, grupos organizados que disputam o controle de territórios e se envolvem em atividades como tráfico de drogas, extorsões e homicídios. A atuação dessas facções tem sido um foco de combate intenso por parte das autoridades locais e das forças de segurança, incluindo o Gefron, que tem desempenhado um papel fundamental no enfrentamento dessas organizações.

Remulo ressalta que, apesar das diferenças nas formas de atuação do crime organizado entre os estados, o objetivo de combater a criminalidade e garantir a segurança da população é uma constante em sua carreira. Ele destaca o trabalho conjunto entre as forças de segurança, a inteligência policial e o apoio da comunidade como fundamentais para o enfrentamento efetivo desses grupos.

O delegado Remulo, com sua vasta experiência e conhecimento adquiridos ao longo dos anos, tem sido uma figura-chave no combate ao crime no Acre. Sua dedicação e comprometimento são uma inspiração para outros profissionais da segurança pública e demonstram a importância de um trabalho incansável na busca por um país mais seguro e justo.