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COLUNA DO EVANDRO — Dilema do Marcus Alexandre vai ser ter o PT como uma assombração em seu palanque
O ex-prefeito Marcus Alexandre (ainda sem partido) foi insistentemente orientado por alguns de seus admiradores a deixar o PT para se eleger a qualquer coisa no Acre. No início desse ano ele criou coragem e pediu a desfiliação. Essa coragem veio depois que ele levou mais um tombo em 2022, ao renunciar candidatura a deputado estadual para encarar uma aventura como vice na chapa de governador do PT, encabeçada por Jorge Viana. Ocorre que as coisas estão se afunilando e o PT não tem um nome para apresentar em Rio Branco capaz de disputar com chances a prefeitura. Não restará outra saída ao partido senão se abrigar em uma aliança e, melhor, que seja um aglomerado de siglas de centro esquerda pra lá. Com o passar do tempo está pintando outro grilo. Muita gente começa a desconfiar que tudo não passa de um jogo. Marcus se filia no PSD do senador Sérgio Petecão ou no MDB de Flaviano Melo e PT chega para compor a aliança. Tudo isso já pensado para 2026. Os partidos mais a direita estão cabreiros e cada vez mais se afastando dessa ideia. Até o PP, que andou flertando com isso, caiu fora e anunciou um candidato, o Alysson Bestene.
“Maldita esquerda”
O senador Márcio Bittar (UB) não suporta ouvir falar de um certo dirigente da SOS Amazônia. O motivo é justificável. Esta pessoa é quem pediu na Justiça o cancelamento da licitação e até da ideia de fazer uma estrada ligando o Acre ao Peru por Cruzeiro do Sul, a falada estrada para Pucalpa.
Aliança em Feijó
Pelé Campos (sem partido), empresário e ex-vereador, se encontrou com o conterrâneo Juarez Leitão (sem partido), ex-deputado estadual, com quem conversou muito sobre o desejo de disputar a prefeitura de Feijó. Saiu do encontro animado com uma possível aliança.
Mais três
Além de Pelé Campos, a prefeitura de Feijó tem pelo menos mais três pretensos: a vereadora Terezinha Moreira (PL), o ex-deputado Cadmiel Bonfim (PSDB) e o delegado de polícia da cidade, Railson Ferreira, ainda sem partido.
Retroagir não
“Eu convidei o Nelsinho Bras a ficar no nosso projeto. Não vamos retroagir nosso município”. Do prefeito de Plácido de Castro, José Camilo (PP), ao admitir o distanciamento do ex-aliado, que é pai da deputada Michelle Melo (PDT).
Nome azeitado
Aberson Carvalho, secretário de Educação do Estado, é um outro nome dentro do PP que está sendo tratado com muita vítima e minerais. Se não for para 2024, certamente para 2026 ele estará no palco. Aberson é afilhado político da deputada federal Socorro Neri, presidente do PP de Rio Branco.
Nome na rua
Joelso Pontes (PP) está dando andando em Brasileia, com objetivo óbvio de tornar seu nome competitivo para a disputa da prefeitura daquele município, de preferência com a benção da prefeita Fernanda Hassem (sem partido).
Ampla aliança
Em Epitaciolandia está decidido: o candidato a prefeito pelo PP será construído dentro de uma ampla aliança. Mas já tem um nome na mesa muito forte, o do empresário Everton Soares.
Aposta alta
O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (UB), aposta com quiser como elege seu sucessor. E tem nome e sobrenome do homem, é o vereador Alípio Gomes, do MDB. Pelo histórico do Mazinho, melhor não duvidar, embora em 2024 ele corra o risco de ter como adversário o deputado federal Gehlen Diniz (PP), uma potência na região.
Imprensa suja
Impressionante como a imprensa tenta passar a ideia de que tudo melhorou no Brasil no Governo Lula. Até 31 de dezembro passado nada prestava. É um jogo tão claro quanto sujo.