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COLUNA DA VEDRANA PERES — A expressão da maior revelação: Graça
Entendo que o conceito da lei enterra todo homem debaixo da condenação do pecado, mas o conceito da graça apresenta o filho de Deus como justo e justificador. Deus se revelou através de seu filho Jesus!
João testifica de forma tão sublime a grandiosa revelação do caráter de Deus, relacionada com sua graça do que com a rigidez e intolerância da lei. Destaco que a lei tem um papel fundamental no princípio, o qual seu sentido definiu o pecado, estabelecendo também a devida condenação para o transgressor. O uso isolado da lei, nada mais é do que fazer de cada ser humano um réu sob juízo sem chances.
• A lei apenas condena o transgressor; a graça redime.
• A lei define o pecado; a graça concede-nos o temor (sem medo) para abandoná-lo.
• A lei é intransigentemente punitiva; a graça é libertadora.
• A lei condena; a graça soluciona.
• A lei não perdoa; a graça não só perdoa, como também elimina a culpa e ameniza as consequências do pecado.
• A lei aprisiona; a graça regenera.
• A lei mata; a graça renova a vida e a esperança.
• A lei não pode transformar o pecador; a graça serve para que vençamos o pecado.
• A lei veio por um homem, Moisés; a graça veio pelo Redentor, Jesus Cristo.
Vejo que impor práticas ou regras rígidas, demonstra um diagnóstico comum onde há uma dificuldade para tratar as pessoas em áreas específicas de seus pecados. Contra-ataca o pecado impondo mais leis, ou seja quanto mais o pecado aumenta a possibilidade de desobediência e, maldições. Um ciclo vicioso onde quanto mais pecado, mais leis a impor. Quanto mais leis se impõe, mais regras serão quebradas. Um engano que aparenta ser extremamente bom por exalar muita “espiritualidade”, escondendo um legalismo justificando minhas ações ou crenças, seguindo confiante na carne e, com isso me distancio da justiça que se recebe pela fé. Produzindo jugo debaixo da opressão do legalismo, viver dessa forma envolve sérias consequências. Visualizando um alvo incorrespondível de exigências, resultando na culpa é condenação. Cria uma atmosfera de ameaça e imposição que destrói a autoestima e incentiva o medo e a autocondenação , aprisionando pessoas em um falso padrão sistemático de espiritualidade.
A frustração de muitas pessoas, define o cenário dos dias atuais. Onde os extremos multiplica-se falhas e propaga feridas, jamais podemos esquecer que JESUS o próprio filho de Deus. Pagou o preço dos nossos pecados, resgatando-nos da condenação que merecíamos. Ele cumpriu toda a lei, hoje conhecemo-nos por seu sacrifício através da justificação na cruz. Crendo na obra que Jesus realizou em nosso lugar, quando uma pessoa alcança a justificação, passa a ter o direito de se relacionar com Deus, desfrutando, eternamente, da sua presença e intimidade. Lhe convido a se despir de falsas afirmações, não podemos ignorar ou negar o sacrifício de Jesus como elemento único e suficiente para a salvação. Se pudéssemos ser salvos e levados a uma relação correta é legítima com Deus pelo cumprimento de determinadas normas e regras, por melhor que sejam, então, Jesus nem precisaria ter morrido por nós!