POLÍTICA
Líder do MTST que ameaçou “ter morte” se houver reintegração no Irineu Serra é do PSOL e já declarou apoio a Marcus Alexandre
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra no Acre (MTST), Jamir Rosas, que prometeu “ter morte” se houver reintegração de posse de uma área no bairro Defesa Civil, é o dirigente do PSOL que aparece nas principais reuniões de partidos da esquerda de Rio Branco que declararam apoio a pré-candidatura do ex-petista Marcus Alexandre à prefeitura de Rio Branco. Ele é uma espécie de porta-voz do movimento.
Os moradores ocupam uma área de 2 hectares na região, próxima a uma outra litigiosa, a invasão Terra Prometida, no bairro Irineu Serra. O entusiasmo do dirigente do PSOL, espécie de Guilherme Boulos do Norte, dizem pelos corredores da política, parece ter víeis absolutamente político, dada a reorganização da esquerda em torno da pré-candidatura de Marcus Alexandre.
Ao participar de reunião na manhã desta segunda-feira, 14, o dirigente foi bem claro ao afirmar que, caso a polícia entre na região para forçar a retirada dos moradores, “haverá guerra”. Pior: afirmou que “vai ter morte” e que ninguém sairá de sem lutar. “Se preparem”, ameaçou um dos proeminentes dirigente de partido que se junta a PT, PV e MDB para brigar, também, pela prefeitura da capital.
A causa da invasão no Defesa Civil e no Terra Prometida é uma decisão da Justiça. O governo apenas atende as determinações de prestar a segurança necessária para execução da reintegração com paz e tranquilidade, segundo assessores do Palácio Rio Branco.