POLÍTICA
Mais de 30 pessoas devem ser ouvidas pela CPI das ONGs que fará diligências no Acre
Por Wanglézio Braga
O governador Gladson Cameli (PP), o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC), deputado Luiz Gonzaga (PSDB) e mais 11 prefeitos do Acre devem ser ouvidos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs do Senado Federal que fará diligência em Rio Branco e na Reserva Extrativista Chico Mendes.
O requerimento que pede para ouvir as lideranças locais a respeito da interferência de organizações não governamentais e organizações da sociedade civil de interesse público na região, especialmente, em relação à obra da BR-364, foi aprovado ontem (15) durante oitiva do colegiado.
O documento foi apresentado pelo senador Márcio Bittar (UB), relator da CPI. Bittar pede para ouvir ainda os prefeitos Tião Bocalom (PP- Rio Branco), Kiefer Cavalcante (PP-Feijó), Maria Lucinéia (PDT-Tarauacá), Zequinha Lima (PP-Cruzeiro do Sul), Isaac Lima (Sem partido- Mâncio Lima), Bira Vasconcelos (PT-Xapuri), Sérgio Lopes (PSDB-Epitaciolândia), Fernanda Hassem (Sem partido-Brasiléia), Valdélio Furtado (PP- Marechal Thaumaturgo), Jailson Pontes de Amorim (PROS-Rodrigues Alves) e Sebastião Nogueira de Andrade (MDB-Porto Walter).
Presidentes das Câmaras de Vereadores das cidades citadas também vão ser convidados. Estima-se que as diligências devem ocorrer em duas ocasiões: uma na capital, Rio Branco, na Assembleia Legislativa do Acre e outra em Xapuri, sem local definido.
“Acontece que, recentemente, recebemos denúncias de que ONGs e Oscips têm atuado fortemente para barrar a construção da estrada, mesmo contra a vontade da população e das autoridades democraticamente eleitas. Desse modo, nos parece indispensável diligenciar localmente com objetivo de conhecer a realidade dos fatos”, justificou Bittar.