ARTIGO
Professor-doutor Antônio Furtado escreve nesta segunda-feira sobre “Sustentabilidade”
No mundo, hoje, somos acerca de 8 bilhões seres humanos.
Fala-se até, sem fundamento científico consistente ( mais alarmismo) que, nesta última semana julho ou primeiras de agosto/2023, se chegará ao limite da capacidade de suprimento da mãe terra, para os seus habitantes. Humanos ou não.
Denomina-se Dia da Sobrecarga da Terra, onde se considera que a terra perdeu a capacidade de regeneração dos recursos naturais renováveis que lhe são consumidos e demandados pelos seus inquilinos. Graças aos humanos poderá colapsar. Devastamos tudo.
Mas não é bem assim. Essas falas são de ambientalistas porta vozes do apocalipse, quanto mais notícias ruins, mais atenção, mais plateia. Dá público fazer alarme.
Razão das novas tecnologias ( entenda-se: apenas fazer diferente) os nossos recursos renováveis têm sido melhor usados.
Vê-se que função do enorme esforço que temos feito, todos em conjunto, os elementos essenciais à manutenção da vida têm sido otimizados no seu aproveitamento. Sejam: reciclagens, moderação nos usos, mais respeito com a Fauna e Flora globais, redução de desperdícios, mudanças de hábitos , estão apresentando os primeiros frutos.
E, de cá, nós os Amazônidas, fazemos o papel, filantrópico, de GARIs do Mundo. Nossas Florestas fazem a “limpeza da sujeira global”, diuturnamente!… e sem o mínimo de reconhecimento, trabalham incessantemente!
Mas há muito mais a ser feito por todos os bilhões de passageiros desta nave mãe, em conjunto. Especial no trato com a natureza ( mãe Gaia – de generosidade inesgotável) que a todos acolhe recepciona como filhos que, de fato, somos.
Abençoada a benevolente Mãe GAIA…MÃE TERRA!…
Precisamos repreender com energia as ocorrências imbecis, e predadoras como as Guerras.
Estamos vivenciando uma, cuja palavra estupidez, não exprime, como adjetivo desqualificador, o quão desumano isso representa.
Contabilize-se quanto material natural ( direitos difusos- todos somos sujeitos de direitos para usufruir dos frutos da terra) foram desperdiçados pela arrogância, ausência de bom senso e incapacidade de empatia, em tal malsinada bravata; além da falta de respeito com todos seres os vivos.
Liste-se, não só as perdas
Materiais, conte-se as perdas humanas e o risco iminente de desastre nuclear de magnitude estratosférica inusitada e Global. Se míssil balístico carregado atinge reatores de Usinas Nucleares.
Hoje, em risco real, a maior usina nuclear da Europa, (com seis Reatores) a Usina Nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia. Tragédia Global.
Algo só comparável a Chernobyl, Rússia (26.04.1986) ou à tragédia da Usina de Fukushima, no Japão(11.03.2011). Até agora produzindo danos à natureza.
Os milhares de toneladas de gases tóxicos e venenos atirados na atmosfera pelos bombas e mísseis ( milhões de toneladas), razão desta guerra. Conflito desnecessário. Sem uma motivação razoável de segurança do estado e/ou elementos relevantes para tais brutalidades. Se é que algo justifique uma coisa assim.
Entretanto a Guerra é, e sempre foi , precursora de mazelas mil ao Meio Ambiente e a todos.
Isto, sim, é um atentado mortal ao Meio Ambiente e à SUSTENTABILIDADE no manuseou dos nossos Recursos Naturais. Que, embora em abundância encontrados na natureza e/ou produzidos, são sempre FINITOS. Daí, a alusão de está acabando.
Quando à motivação, certamente não confessável, somente atende aos interesses da Indústria Armamentista que “adoça e turbina” seus orçamentos. Apaniguados com as desgraças das nações, “lambem os beiços”com digládios armados desta magnitude.
E as nossas Florestas vão se desdobrar ( em alguns casos, se intoxicar) nesta “ limpeza Global “ a custo zero para os autores do mal feito. Tudo 0800 para os que produziram a sujeira!..
Os Tribunais Internacionais (tipo o Tribunal de Haia) deveria estabelecer multas e compensações para o lado litigante que devastou ou inutilizou bens naturais sem o propósito específico do litígio.
Não se pode aceitar, sem demonstrar indignação, ver na TV depósitos ou navios carregados de cereais sendo bombardeandos, enquanto a FOME grassa no mundo!…intolerável isto.
Enquanto isso, na busca da sobrevivência, nós , Aqui na Amazônia, fazendo limpeza do solo, com a tradicional “queimada”, somos razão para os órgãos de fiscalização do Meio Ambiente nos puna severamente. E como dosagem de castigo “encha as burras do governo” com multas impagáveis!…sem nos dá outras alternativas. Não é justo!….
De fato, o formato do estado do Pacto Social de Rousseau, se desvirtuou do foco principal que seria a Paz Social entre o estado/cidadãos!…
Só DEUS na causa!…
Autor: Antônio de Lima Furtado
Engenheiro, Advogado e
Professor Universitário