ACRE
Obras de recuperação do Recupera Rio Branco transformam bairros atingidos pela cheia do rio Acre
As obras de revitalização do Recupera Rio Branco estão transformando as ruas e bairros que foram atingidos pela cheia do rio Acre. São serviços de pavimentação, drenagem, construção de calçadas e limpeza.
A rua Santa Terezinha, no bairro Seis de Agosto, foi uma das atingidas pela cheia do rio levando prejuízos e transtornos, incalculáveis aos moradores.
Seu José Maria, comerciante do bairro, foi uma das vítimas. “Ficou uma destruição total, ficou feio, Deus me livre. Essa foi a alagação pior que teve. Perdi quase tudo, quase toda a mercadoria, quase todo mundo ficou doente nesse bairro”, relembra.
Mas essa é uma página da história do bairro que ficou para trás. Hoje, a rua Santa Terezinha está toda pavimentada, com asfalto novo. É isso que o Recupera Rio Branco faz: devolve dignidade aos moradores.
“Ficou uma maravilha, porque estava tudo estragado, as ruas cheias de buraco, até para as crianças brincarem era difícil, e agora está perfeito, está bom”, diz a dona de casa Vanessa Campos.
Outra moradora da rua, Francisca Chagas, considera que o resultado “Está ótimo, maravilhoso”. “Está bem organizada a rua, era cheia de buraco. Eu mexo com reciclagem e tenho o meu carrinho, passava com ele cheio de ferro, às vezes caía nos buracos. Agora não, está tudo ok!”.
Em todo o bairro, são mais de 15 ruas que recebem os serviços do Recupera Rio Branco. O que antes era apenas um beco, está virando rua, como o São Domingos.
Além das ruas principais, as transversais e os becos que são características aqui dessa região também estão sendo recuperados. Como é o caso aqui do beco São Domingos que é ligado a outra rua.
O encarregado Carlos Lima, responsável pela obra, diz que o local era como um “varadourozinho”. “Passava carro com dificuldade. A gente tirou todo o material, recolocamos outro, fizemos o meio-fio – não tinha meio-fio – fizemos as caixas de drenagem, e estamos agora asfaltando. Uma coisa que nunca foi feita nessa região, é a primeira vez”.
Luízio Oliveira/Assecom