POLÍCIA
Policiais Penais do Acre celebram 15 anos de atuação e relembram trajetória de luta
No dia 29 de setembro de 2008, durante a gestão do governador Binho Marques (PT), a primeira turma de policiais penais, na época conhecidos como agentes penitenciários, iniciava sua jornada nos presídios do Estado do Acre. Hoje, 15 anos depois, eles comemoram um longo caminho de mudanças e melhorias significativas em suas condições de trabalho, graças a procedimentos implantados, sempre obedecendo a Lei de Execução Penal (LEP).
Naqueles primeiros anos, recordam os policiais penais, os desafios eram muitos. As unidades prisionais enfrentavam problemas como comércio interno, superlotação, uso deliberado de aparelhos de televisão e som, ação de tatuadores, e a falta de procedimentos padronizados. Contudo, com o tempo, essa categoria de profissionais se uniu para superar essas adversidades.
Em Sena Madureira, um exemplo notável da mudança foi a introdução do uniforme padronizado entre os presos, aumentando a segurança e a identificação dentro da unidade, a retirada de cigarros e do comércio interno, além de outras regalias não asseguradas pela legislação.
Hoje, os policiais penais do Acre celebram não apenas 15 anos de atuação, mas também um progresso notável na maneira como desempenham seu papel crucial na sociedade, contribuindo para a melhoria do sistema penitenciário.
Entre as conquistas mais destacadas está a transição de agentes penitenciários para policia penal (Lei Federal e Estadual), passando a integrar grupos especiais como GEFRON, e a criação de grupos especiais internos, como GPOE e outros.
A mudança permitiu o porte de arma da categoria, e a ampliação de atribuições, como cumprimento de mandado de prisão, fiscalização externa de presos do sistema de monitoramento eletrônico, e vigilância de muralhas.
De acordo com a classe, atualmente os profissionais buscam o aumento do efetivo no estado e aprovação do novo PCCR. No próximo mês, o Instituto de Administração Penitenciária – IAPEN, fará a entrega do novo armamento de uso pessoal dos PPs, após curso de nivelamento de todos os integrantes da polícia penal.
Via Radar 104