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Advogadas mulheres presas pela PF em Rio Branco são transferidas pro BOPE; um dos homens detidos vai cumprir medidas em casa
Dos quatro advogados presos durante a operação batizada de “Cupiditas”, três tiveram as prisões preventivas decretadas. A decisão foi do Juiz da Vara de Delitos de Organizações Criminosas. As advogadas Glenda Fernandes e Juliana, foram encaminhadas para o quartel do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar. Já o advogado João Figueiredo Guimarães de 76 anos, também preso na ação policial, teve a prisão preventiva substituída pela domiciliar. Em outubro de 2021, João Figueiredo foi preso no parlatório do presídio pela Polícia Federal. Ele portava entorpecentes e também cartas, que seriam entregues a detentos. O advogado foi condenado por tráfico de drogas, mas respondia o processo em liberdade O advogado Eronildo Macambira Junior, principal alvo da ação policial, foi localizado no estado do Espirito Santo. Ele também teve a prisão preventiva decretada. A operação “Cupiditas” foi deflagrada na última quinta-feira, 30, para prender advogados que atuavam, segundo a investigação, como mensageiros do crime. Os profissionais, utilizavam das prerrogativas da função, para dar recados de lideranças criminosas que cumprem pena no Presídio de Segurança Máxima. Durante a ação policial realizada pela Força Integrada de Combate as Organizações Criminosas, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva, sendo que quatro dos presos, são advogados. A investigação, que resultou na ação policial, teve início em janeiro deste ano.