POLÍCIA
Advogada presa na operação “Cupiditas” tem liminar de habeas corpus negada
A Desembargadora Denise Castelo Bonfim, negou a liminar de um habeas corpus impetrado pela defesa da advogada Glenda Fernanda Santos Menezes.
Ela, foi presa durante a operação “Cupiditas”, deflagrada no mês passado no estado do Acre.
A defesa de Glenda Fernanda, disse no recurso, que ela colaborou com a ação policial, entregou de imediato o aparelho celular.
Além disso, a investigada é advogada e funcionária pública e tem segundo a defesa requisitos suficientes para responder à acusação em liberdade.
Ainda na liminar o advogado, informou que no processo outras investigadas, em situação semelhante, tiveram as prisões preventivas revogadas.
São a advogada Juliana Souza e a esposa do advogado Eronildo Júnior, que não teve o nome revelado.
Por fim, o advogado de Glenda, solicitou também a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.
A Desembargadora Denise Castelo Bonfim, presidente da Câmara Criminal, negou o habeas corpus.
Em um dos trechos, ela disse que a concessão de liminar em sede de habeas corpus, só é admitida em caráter excepcional, ou seja, quando a prisão for ilegal, constituído em flagrante abuso de poder, o que segundo, a decisão é não é o caso.
Para a magistrada o caso necessita de uma análise mais aprofundada, do parecer do procurador de justiça e o mérito do habeas corpus deve ser julgado pelo colegiado da Câmara Criminal, formado por três desembargadores.
A Operação Cupitidas foi deflagrada pela Força Integrada de Segurança Pública no último dia 30.
A ação teve como foco prender advogados suspeitos de atuar como “pombo correios “de lideranças de uma organização criminosa, que cumpre pena no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves.
O advogado Eronildo Júnior continua preso fora do estado. Enquanto João Figueiredo cumpre prisão domiciliar.
A previsão é que o mérito do habeas corpus da advogada Glenda seja julgado na próxima semana pela Câmara Criminal.