RAIMUNDO FERREIRA
Professor Raimundo conta em artigo detalhes de uma viagem de carro entre Rio Branco e João Pessoa
DO ORIENTE AO OCIDENTE
- Raimundo Ferreira
Depois de ter cortado o Brasil do ponto mais ocidental até o ponto mais Oriental, saindo de Rio Branco-Acre de carro, durante circo dias em meio, perfazendo cinco mil e seiscentos quilômetros, pela ordem, dormindo em Jiparana-RO, Cuiabá-MT, Goiânia-GO, Bom Jesus da Lapa-BA e Paulo Afonso-PE, chegamos em João Pessoa às quatorze horas do sexto dia. Os detalhes da viagem são muitos e fica impossível descrever todos apenas em um simples texto, entre estes, o preço dos combustíveis, no caso gasolina, iniciou com o preço bastante alto, em torno de mais de seis e cinquenta por litro, no Mato Grosso, baixou para cinco e poucos centavos, na Bahia subiu novamente ao preço próximo de sete reais, depois, no nordeste, a partir de Pernambuco, baixou novamente para cinco e alguns centavos. Quanto ao preço das hospedagens oscilou de setenta até cento e vinte reais por pessoa.
Outro detalhe não menos importante, são as pistas, ou melhor, as estradas, que estão um pouco ruim, porém oferecendo condições de tráfico com alguns cuidados até sair do Estado de Rondônia, a partir de Mato Grosso, estão bem melhor e após a Bahia, até João Pessoa, estão muito boas e com muitos trechos com pistas duplas, permitindo trafegar com tranquilidade, porém, requerendo muito cuidado com os radares de controle do tráfego, que permitem as velocidade variando de de quarenta, sessenta e em alguns trechos de oitenta por hora, passamos também por uns três ou quatro ‘pare e siga’, em locais de consertos da estrada, que podem causar alguns minutos de atraso na viagem, fora destes detalhes, para quem curte viagem de carro, a paisagem é linda e a todo momento em movimento. Sobre João Pessoa, está entupido de gente, todos os ambientes – restaurantes, bares e o comércio -, estão todos lotados, havendo dificuldades para conseguir acomodações em hotéis e para alugar carros, como se diz no popular a temporada está bombeando…
- Raimundo Ferreira é professor e arquivista