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Em 2023, Acre registrou maior incidência de dengue da região norte e uma das maiores do país
Da redação do AcreNews
Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam quem 2023, o Acre registrou taxa de incidência de dengue (Aedes aegypti) de 1.016. É a maior da região norte. A nível geral, o Brasil registrou 1,6 milhão de casos de infeção pelo vírus da dengue no ano passado, ante 1.3M em 2022, crescimento de 15,8% e uma taxa de letalidade em 0,07%, somados os dois anos.
A região centro-sul do Brasil possui as maiores incidências. A região Amazônica brasileira a menor. O estado com a maior taxa por dengue é o Espirito Santo, de acordo com dados do boletim epidemiológico 2023.
Em proporção da população, o Espírito Santo possui 4.702,97 casos de por cada grupo de 100 mil habitantes. Um total absoluto de 191.131 casos, dentre eles 98 mortes. A taxa do Espírito Santo é duas vezes superior ao de Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná e maior 127 vezes que a menor taxa do país, em Roraima, com 37 casos por 100 mil habitantes e zero mortes.
Em segundo lugar de incidência é Minas Gerais, com 1.988 casos por 100 mil habitantes, e 197 mortes registradas, seguido de Santa Catarina (1.897 e 98 mortes). As menores incidências, além de Roraima, é Maranhão (74 casos e 8 mortes), Pará (71 e 8 mortes) e Pernambuco (98 e 4 mortes).
Em números absolutos, Minas Gerais registrou 408.396 casos. O estado de São Paulo quem mais registrou mortes pela doença, ao todo 286.
O Ministério da Saúde alerta que em 2024 Minas Gerais tem “potencial epidêmico” de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com o Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), a doença no Brasil segue ciclos endêmicos e epidêmicos, com epidemias explosivas ocorrendo a cada 4 ou 5 anos. Historicamente 2015 foi o que mais teve casos da doença no Brasil (1.688.688), seguido por 2023 (1.658.816). O ano com menos casos de dengue foi em 2004, com 70.175.6.
Dengue
Principais sintomas: febre, dor abdominal intensa; vômitos persistentes; acúmulo de líquidos; letargia e/ou irritabilidade e sangramento de mucosa. Uma vacina já está disponível pelo sistema de saúde do Brasil, por prioridade etária. Alerta para o acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito.