ARTIGO
A esquerda acreana se rendeu ao agronegócio, depois de passar 20 anos pregando a florestania, diz professor
A ESQUERDA E O AGRO
Valcirley Machado
A esquerda acreana rendeu-se ao agronegócio que tanto criticou. Em 20 anos de PT no Acre ensinaram aos povos da floresta, que a FELICIDADE estava bem pertinho, bastava comer casca de pau e tomar chá de capim santo, nada de CAFÉ, produzir colar com semente de árvores, para exportação.
Era proibido derrubar um galho de goiabeira, caso contrário, a multa vinha pesada, ultrapassando muitas vezes o valor da pequena propriedade. Essa foi, na prática, a maldita FLORESTANIA, um conceito de atraso econômico que deixou o Acre com uma das mais altas taxas de violência e desemprego no país. Não incentivaram a produção de arroz, feijão, farinha, milho, macaxeira, banana, dentre outros.
O ex-governador Tião Viana chegou a dizer que o Acre um dia iria exportar ovelha. Teimoso, fez a compra de um rebanho oriundo da Bahia. No trajeto até o Acre morreu a metade das ovelhas dentro de caminhões. Faiô! Como dizia o mestre Grande Otelo. O agronegócio, a produção famíliar justa, nunca foi nem será o forte da esquerda. A história nos prova isso.
O bando gosta mesmo é do CAPITALISMO SELVAGEM, de condomínios de luxo, foi para o Ipê que ficou pequeno, depois Brasília, para desfrutar das mansões com frente para o Lago Paranoá, as viagens à França e das compras na Champs-Élysiees, mas discursam contra os exploradores do povo, como na COP 30, tudo custeado por gente que trabalha muito e ganha pouco, que no nosso Brasil é a maioria.
+ Valcirley Machado é Licenciado em Letras Português, Especialista em Planejamento e Gestão Escolar, em Educação de Jovens e Adultos, graduando em Ciências Sociais. É Tarauacáense, do Muru

