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ESPORTE

A história da Copa do Mundo de 1950

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Na Marca da Cal

Finalizada a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o Brasil, como candidato único, foi eleito para sediar a Copa do Mundo FIFA de 1950. Seis cidades-sede foram escolhidas (Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo) e o torneio ocorreu no período de 24 de junho a 16 de julho.

Dezesseis seleções foram qualificadas para participar do torneio, sendo 8 delas europeias (Itália, Suécia, Suíça, Espanha, Iugoslávia, Inglaterra, Escócia e Turquia); 7 americanas (Brasil, Uruguai, Chile, Paraguai, Bolívia, Estados Unidos e México) e 1 asiática (Índia). No entanto, três seleções desistiram do torneio: Escócia, Índia e Turquia.

Na 1ª fase, o Brasil venceu por 4 a 0 o México, empatou por 2 a 2 com a Suíça (neste jogo o Brasil atuou com jogadores paulistas, pois o jogo foi no Pacaembu o único fora do Maracanã, desfigurando a seleção) e venceu a Iugoslávia por 2 a 0.

Uma das grandes decepções foi a Inglaterra, que perdeu por 1 a 0 para os Estados Unidos, numa das maiores zebras de todos os tempos. No seu grupo a classificada foi a Espanha, “a fúria”, que venceu a Inglaterra por 1 a 0, o Chile por 2 a 0 e os EUA por 3 a 1. O Uruguai só enfrentou a Bolívia em Recife e goleou 8 a 0. A Itália, bicampeã mundial, também caiu na 1ª fase, mas o time não era nem sombra de antes devido ao trágico acidente aéreo que vitimou o time inteiro do Torino, base da Squadra Azurra. Os classificados foram os suecos, que ganharam da Itália por 3 a 2 e empataram com o Paraguai em 2 a 2, garantindo passagem para a fase seguinte. Na final, um quadrangular inédito e único em copas: Brasil, Suécia, Espanha e Uruguai.

Trajetória do Brasil

A seleção brasileira estreou na segunda fase com vitória por 7 a 1 na Suécia e, posteriormente, os brasileiros aplicaram 6 a 1 na Espanha e garantiram ao país anfitrião uma boa vantagem frente ao Uruguai. Em 16 de julho diante de um público de 199 954 pessoas (alguns estimam cerca de 205 000 espectadores) no Maracanã, o Brasil precisava apenas empatar com o Uruguai e o troféu seria dos donos da casa. Friaça abriu o placar aos dois minutos do segundo tempo. Porém o Uruguai empatou com Juan Alberto Schiaffino e, com onze minutos faltando para o final da partida, virou o jogo com um gol de Alcides Ghiggia, tornando-se campeões mundiais pela segunda vez.

Os ‘culpados’ 

Na tentativa de encontrar um culpado para a derrota do Brasil, os supersticiosos de plantão culparam a troca do local de concentração na véspera da final, ou ainda culpam o uniforme, alegando que este deu azar para a seleção. A partir daí, a seleção abandonou o branco e passou a jogar com o seu clássico uniforme amarelo. Outros culpam Flávio Costa pelas 2 horas de missa na manhã do jogo impostas pelo treinador aos jogadores, que rezaram de pé.

Curiosidades

A seleção da Inglaterra fazia a sua primeira participação na competição. A edição teve três grandes goleadas: Uruguai 8 x 0 Bolívia, Brasil 7 x 1 Suécia e Brasil 6 x 1 Espanha.

Os destaques da copa foram: Roque Máspoli, Obdulio Varela, Alcides Ghiggia e Juan Schiaffino do Uruguai e Ademir de Menezes, Zizinho, Jair da Rosa Pinto e José Carlos Bauer do Brasil.

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