POLÍCIA
A pedido da defesa: Justiça decreta sigilo em processo de filho que matou a mãe
A ação penal em que Eduardo da Costa Azevedo é réu por assassinar a própria mãe a golpes de faca, passou a tramitar em segredo de justiça. A informação foi divulgada pela TV 5.
A decisão do Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Robson Aleixo, atendeu uma solicitação da defesa do autor do crime.
Para o magistrado a alta repercussão, devido à gravidade dos fatos, justificar a imposição do sigilo do caso.
A partir de agora, só o advogado, o promotor e juiz terão acesso ao andamento da ação penal.
A defesa também pediu ao titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, um procedimento para analisar a condição mental do réu.
O Juiz aguarda apenas o parecer do Ministério Público do Acre, para decidir sobre a instauração ou não do incidente de insanidade mental.
Se a solicitação do advogado for deferida, a ação penal ( produção de provas no âmbito da justiça) será suspensa até a conclusão do laudo pericial.
O procedimento, previsto em lei, é aberto, sempre que houver dúvida sobre a saúde mental do acusado e para verificar se, à época dos atos, ele era ou não inimputável, ou seja, tinha plenas condições de entender, o ato que praticava.
Eduardo da Costa Azevedo, foi preso na tarde do dia dois do mês passado, após assassinar a própria mãe
A dona de casa Marcia Maria da Costa foi morta a golpes de faca, na cozinha de casa dela.
O crime, aconteceu na Rua Álvaro Inácio, no Conjunto Esperança, em Rio Branco.
Na delegacia, Eduardo da Costa, confessou a autoria do assassinato.
No dia 27 do mês passado, ele passou a ser réu por homicídio com a qualificadora de recurso que dificultou a defesa da vítima, além de fraude processual, por ter mudado o cenário do crime, para tentar induzir a perícia ao erro.
A previsão é que o parecer sobre o pedido para instauração do incidente de insanidade mental, seja encaminhado, após o recesso judiciário.