Acre é o segundo estado mais transparente nas ações de combate ao desmatamento, aponta ranking nacional

O Acre conquistou o segundo lugar no Ranking de Transparência das Ações de Combate ao Desmatamento, divulgado pela plataforma Ranking de Competitividade dos Estados. O indicador avalia o nível de acesso público às informações sobre autuações, embargos e medidas de controle ambiental — e mede o compromisso dos governos estaduais com a gestão aberta e a responsabilidade socioambiental.

De acordo com o levantamento, o Acre obteve nota alta em todos os três critérios: disponibilidade on-line de dados atualizados, clareza e formato das informações, e georreferenciamento das ações de fiscalização. Os estados com classificação “A” em autuações e embargos — como é o caso do Acre — recebem a pontuação máxima, refletindo a qualidade da estrutura de monitoramento e transparência dos dados.

O avanço acreano é resultado de ferramentas digitais integradas que reúnem dados de órgãos estaduais, federais e de sistemas independentes de monitoramento. Entre elas, destacam-se o Portal da Transparência Ambiental, o Sistema de Licenciamento Ambiental (SLA) e o Observatório de Florestas Públicas, que disponibilizam informações georreferenciadas sobre áreas desmatadas, autorizações de manejo e ações de fiscalização.

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) também mantém um painel interativo com dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e relatórios trimestrais de autuações e embargos. Além disso, o estado integra os sistemas MapBiomas Alerta e Prodes/Inpe, fortalecendo o cruzamento de dados para tomada de decisão e combate às irregularidades.

Segundo o governo estadual, a política de transparência é parte de uma estratégia mais ampla de governança ambiental e climática, que inclui parcerias com o setor produtivo, universidades e organizações da sociedade civil. O objetivo é aliar desenvolvimento sustentável e controle efetivo do desmatamento, com base em evidências públicas e verificáveis.

Com essa posição de destaque, o Acre se consolida como referência nacional na transparência ambiental, reforçando seu papel de liderança entre os estados amazônicos na busca por uma economia de baixo carbono e pela preservação das florestas.