O Acre participou, nesta quinta-feira, 20, do painel “Cacau amazônico: inovação, conservação e mercado global”, em encontro realizado no Hub Amazônia do Consórcio Interestadual da Amazônia (CAL), no âmbito da Green Zone da COP30, em Belém (PA).

Representado pelo chefe da Divisão de Produção Familiar da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), engenheiro agrônomo Marcos Rocha, ao lado de gestores públicos do Pará e Amapá, o Estado mostrou, no painel, como conecta produção, beneficiamento, inovação e acesso ao mercado, valorizando agricultores familiares, comunidades tradicionais e empreendimentos locais que têm impulsionado o cacau acreano como produto de identidade amazônica.
A moderação do debate ficou por conta do secretário executivo do CAL, Marcello Brito. Os demais painelistas foram o pesquisador do Instituto de Pesquisa Científicas e Tecnológicas do Amapá (Ipea), Marcelo Carin; o diretor de Comunidades Tradicionais e Comercialização, da Secretaria de Agricultura Familiar do Pará, Anderson Serra; a representante da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), Marta Silva; e o superintendente da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) Pará e Amazonas, Raul Guimarães.

Sobre a produção cacaueira, os participantes debateram aspectos como a exportação, as especificidades de cada região, problemas como a monilíase – doença causada pelo fungo Moniliophthora roreri, que ataca diretamente os frutos -, e a implementação dos Sistemas Agroflorestais (SAFs), entre outros assuntos.
“O cacau tem um papel estratégico para o desenvolvimento do Acre. Essa cadeia produtiva gera renda para centenas de famílias, fortalece a agricultura familiar e impulsiona a economia rural com uma atividade sustentável e de alto valor. Na Seagri, temos atuado para estruturar a cadeia do cacau, desde a assistência técnica até a abertura de novos mercados”, relatou Marcos Rocha.

Sobre o painel, o secretário adjunto da Seagri, Edivan Azevedo, que também é coordenador da Câmara Setorial de Agricultura e Economia Verde do CAL e presidente da Câmara Intersetorial de Segurança do Acre (Caisan-AC), observou: “Discutimos o modelo de inovação, conservação e mercado global do produto, abordando a rota do cacau desenhada e executada pela Seagri”.












