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ESPORTE

Acreana de 15 anos que ganhou nome de famosa judoca tem reencontro emocionante com atleta

Nathália Fernandes tem o nome inspirado na medalhista olímpica, participa pela primeira vez dos Jogos e relembra encontro de anos atrás, em Rio Branco

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Uma história marcada pelo amor ao esporte e pela perpetuação de um legado. É dessa forma que a jovem Nathália Fernandes, de 15 anos, crava a sua trajetória de vida. Natural de Rio Branco, no Acre, a taekwondista se apresentou para disputar pela primeira vez os Jogos da Juventude na edição Aracaju 2022 e o impacto dessa participação foi além do tatame. Nathália teve um reencontro com a pessoa que inspirou seu próprio nome, a embaixadora dos Jogos e medalhista olímpica Natália Falavigna, e reativou a memória e, sobretudo, o legado do pai, mestre de taekwondo, já falecido. 

Ao adentrar o ginásio do Centro de Convenções dos Jogos da Juventude Aracaju 2022, a jovem e sua mãe e técnica, Aldeniza Fernandes, depararam-se com a surpresa de encontrar Natália Falavigna. Juntas, prontamente elas relembraram a visita de Natália a Rio Branco, em 2016, quando o pai da pequena Nathália, Walison Pereira, mestre de taekwondo e fã da medalhista olímpica, compartilhou a história da homenagem a Falavigna. Desde então, Natália e Nathália não tiveram mais contato, mas o reencontro em Aracaju proporcionou uma reconexão além do esporte: Natália Falavigna guardava os registros desse momento marcante no Acre e pôde relembrar essa memória com a jovem atleta. Mais do que isso: elas reviveram a memória do mestre Walison, falecido em 2019 devido a um câncer no cérebro.

Encontro das duas em 2016, em Rio Branco, no Acre. Foto: Arquivo pessoal

“Meu nome é Nathália simplesmente por conta dela (Natália), porque meu pai era muito fã e fez essa homenagem. Estou carregando não somente a minha história, mas também trago a dela através do nome. É emocionante para mim reencontrá-la e rever as fotos que tiramos lá atrás, quando eu era criança. Ao mesmo tempo me senti conectada com meu pai através dessa memória”, relatou a jovem acreana, que recebeu conselhos e compartilhou bons momentos com a xará medalhista olímpica.

“São as alegrias que o esporte pode proporcionar, pois enquanto atleta fui dar um curso em Rio Branco e havia essa garotinha chamada Nathália, com o pai super fã do meu trabalho e que fez essa homenagem. Aí anos depois eu andando aqui pelos Jogos da Juventude reencontro a Nathália grande e posso compartilhar as fotos que guardei desse momento marcante lá no Acre. Guardei esse registro com muito carinho e foi muito legal esse reencontro. Percebi como o pai foi importante na formação dela, deixou esse legado. Tenho certeza de que ele está lá de cima muito orgulhoso da filha”, enfatizou Falavigna. 

A Nathália mais nova acabou não avançando na categoria até 63 kg do taekwondo nos Jogos da Juventude. Mas a experiência vivida por ela fora do tatame foi ressaltada como primordial nesse primeiro contato com uma competição nacional.

Nathalia em ação nos Jogos da Juventude. Foto: Luiza Moraes/COB

“Eu nunca tinha competido fora da minha cidade, então estar aqui pela primeira vez como a única competidora do Acre é motivo de muito orgulho. Desde pequena eu fui treinada pelo meu pai e depois isso foi repassado para minha mãe. Agora continuo o legado dele no taekwondo. Independentemente de qualquer resultado, só de estar aqui representando meu pai, minha família e meu estado é algo magnífico e maravilhoso.”, ressaltou Nathália.

“Nossa família sempre esteve inserida no esporte. Vir aqui, reencontrar a Natália Falavigna depois de anos e reviver aquele momento me deixou muito feliz. Essa vivência que aconteceu aqui nos Jogos da Juventude foi muito incrível, pois representa para mim o grande propósito da memória do Walison, uma pessoa maravilhosa e um grande mestre que almejava grandes frutos no taekwondo. Eu sinto que ele está aqui de alguma maneira e fico muito feliz que nossa filha está vivenciando esse momento. Ela ama o taekwondo e quero que ela aproveite o máximo possível desse tipo de experiência”, completou a mãe, Aldeniza. 

Entre lembranças e incentivos, o mais importante foi o legado de valores esportivos, que agora se perpetua na jovem Nathália. A memória viva do pai, a continuação da trajetória de ensinamentos, agora com a mãe, e a experiência vivida pela filha inspiram para que a atleta acreana continue firme no propósito de seguir lutando. Pelo pai, pela mãe, por tudo o que envolve o esporte. 

[Ascom/COB]

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