Acusado de execução de adolescente é condenado a mais de 30 anos de prisão

O presidiário Wedson Pereira Ambrósio, um dos envolvidos no assassinato do adolescente Gabriel Nunes da Silva de 17 anos, foi condenado a mais de 30 anos de prisão.
O réu foi considerado culpado pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, corrupção de menores, vilipêndio de cadáver e também por integrar organização criminosa.
A sessão ocorre foi realizada nesta sexta-feira, 13, no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal, em Rio Branco.
Consta na denúncia do Mistério Público do Acre, que o crime aconteceu em dois de dezembro do ano de 2016, após a vítima ser atraída para uma emboscada.
Gabriel foi levado por Wedson Ambrósio para o Ramal da Zezé, no Belo Jardim. No local foi cercado por pelo menos cinco rivais, entre eles, dois menores e submetido a uma intensa sessão de tortura.
Na sequência, o adolescente foi morto, esquartejado e decapitado. Foi o primeiro caso de esquartejamento no Acre, em que os criminosos registraram e divulgaram nas redes sociais.
Durante a sessão desta sexta-feira, o Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acatou a tese do Ministério Público e condenou o réu.
Wedson Ambrósio terá que cumprir 30 anos e 11 meses de prisão em regime fechado. O réu não poderá recorrer da sentença em liberdade.
Em 2018, Anacleto dos Santos Moreira, que teria participado do crime, foi condenado a mais de 40 anos de prisão.
Claudivan Pereira Ferreria, o “Pezão’, apontado como mandante do crime, foi assassinado na Bolívia, em 2018.