POLÍCIA
Acusado de matar vendedor de picolés tem pedido de liberdade negado
No pedido de revogação da prisão preventiva, a defesa do policial penal Alessandro Rosas Lopes argumentou que o acusado está preso há quase dois anos e que o laudo de insanidade mental foi realizado há seis meses.
Para o advogado, a liberdade de Alessandro Rosas, preso por matar o vendedor de picolés Gilcimar Honorato, não representa nenhum risco à eficácia do processo, uma vez que restam apenas a conclusão do laudo de insanidade e o interrogatório do réu. O Ministério Público do Acre manifestou pelo indeferimento do pedido.
Ao julgar o recurso o Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar, Alesson Braz, entendeu que ainda permanecem presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva, principalmente para a garantia da ordem pública. O magistrado relatou também que a garantia da ordem pública se torna necessária, neste caso, pela gravidade concreto do delito. Na sequência, Alesson Braz negou a revogação da prisão preventiva.
O policial penal Alessandro Rosas Lopes foi preso no dia 12 de dezembro de 2020 pelo assassinato do vendedor de picolés Gilcimar Silva Honorato. Consta na denúncia que a vítima, quando foi atingida pelas costas, já estava em fuga. O crime aconteceu no conjunto esperança e teve grande repercussão na cidade.
O interrogatório de Alessandro Rosas Lopes ainda não tem data definida.