POLÍCIA
Acusado de roubar e matar professor é condenado em Rio Branco
Dos dois envolvidos no latrocínio, assalto seguido de morte, que teve como vítima o professor José Geraldo Alves, um dos acusados foi condenado. Mário Júnior Paz da Silva, preso por investigadores da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões, foi sentenciado a 20 anos de prisão e dez-dias multa. A decisão foi do Juiz da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca de Rio Branco, Gustavo Sirena. O magistrado considerou que a materialidade e a autoria do crime estão devidamente comprovadas.
José Geraldo Alves foi assassinado na madrugada de 8 de novembro de 2020. O crime aconteceu no apartamento onde a vítima morava, na Rua 16 de outubro, no bairro Quinze, região do 2º Distrito de Rio Branco. As imagens das câmeras de monitoramento foram fundamentais para a identificação de Mário Junior.
Ele e o comparsa, não identificado, foram flagrados chegando no apartamento do professor por volta das 11 horas da noite no dia do crime. Duas horas e meia depois eles deixaram o imóvel. A dupla roubou malas cheias de roupas, além de um relógio e dinheiro.
Antes de seguirem para o apartamento, a vítima e os dois acusados estiveram em um bar no Novo Mercado Velho, no Centro da cidade. Quando foi interrogado na sede da DCORE, Mário Júnior Paz da Silva confessou a autoria do crime. Ele disse que o comparsa, identificado apenas por “Neguinho”, desferiu um golpe com o cabo de um revolver no rosto do professor, que passou a pedir socorro.
A partir desse momento, segundo Mário, ele foi ameaçado de morte pelo outro criminoso e obrigado a enforcar o professor, que foi morto por asfixia mecânica. O corpo de José Geraldo só encontrado dois dias depois em elevado estado de decomposição.
Na mesma sentença que condenou o réu a 20 anos de prisão, o juiz negou o direito de recorrer da sentença em liberdade.