Acusados de matar sobrinho-neto de ministra recorrem de decisão

Dois homens acusados de matar Cauã Nascimento, sobrinho-neto da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, recorreram da decisão que os levaria a julgamento no Tribunal do Júri.

No início do mês passado, o juiz Fábio Farias, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu que Denis da Rocha Tavares e André de Oliveira da Silva deveriam responder em júri popular pelo crime de homicídio e também por participação em organização criminosa.

A defesa dos réus entrou com recurso, que foi aceito pelo magistrado e encaminhado para a Câmara Criminal, responsável por analisar o pedido. A data do julgamento do recurso ainda não foi marcada, mas deve acontecer antes do recesso do Judiciário, previsto para o próximo mês.

Cauã Nascimento, de 19 anos, foi morto a tiros em fevereiro de 2024, dentro de casa, no bairro Taquari, em Rio Branco. Segundo a denúncia, André de Oliveira teria sido o autor dos disparos, enquanto Denis da Rocha forneceu a arma usada no crime. A motivação apontada seria a disputa entre facções criminosas.

André foi preso sete meses depois do assassinato, em operação da Delegacia de Homicídios. Denis foi capturado por policiais militares do 2º Batalhão. Os dois permanecem presos por decisão da Justiça.