POLÍTICA
Alan, Bittar, Duarte e Ulysses sugerem a Marina novo projeto de revitalização do São Francisco
Nesta quarta-feira, 05, o senador Alan Rick (União Brasil) esteve com a ministra Marina Silva, no Ministério do Meio Ambiente e, junto ao senador Márcio Bittar (União Brasil) e aos deputados federais coronel Ulysses (União Brasil) e Roberto Duarte (Republicanos), propôs a criação de um grupo de trabalho para elaborar um novo projeto de revitalização do Igarapé São Francisco.
Para Alan Rick, é importante o envolvimento de vários atores na discussão e elaboração de um novo projeto que, de fato, solucione os problemas ambientais e sociais que envolvem o maior afluente do Rio Acre. “Nosso objetivo é revitalizar a área, com limpeza do Igarapé, drenagem, urbanização, recomposição florestal, além da construção de parques e moradias sociais com toda a infraestrutura de saneamento.” – disse.
O senador quer a participação do governo do estado e da prefeitura de Rio Branco, através das secretarias de Obras, Meio Ambiente, Habitação e Urbanização e Assistência Social, por exemplo. Representantes das Bancadas Federal, Estadual e da Câmara de Vereadores, e, ainda, especialistas dos ministérios do Meio Ambiente, das Cidades, do Desenvolvimento Regional e da Universidade Federal do Acre também devem compor o GT.
Como está projetada, a revitalização do Igarapé tem custo de mais de R$ 200 milhões. O senador Márcio Bittar já destinou emenda de R$ 50 milhões para o projeto e Alan Rick garantiu que a bancada está sensibilizada para alocar novas emendas. “Nós, da Bancada Federal, nos comprometemos com a destinação de parte dos recursos. Outra parte, pleiteamos do MMA, que venha da conversão de multas ambientais. A ministra Marina Silva nos garantiu apoio, por meio do Ibama, para elaborarmos a proposta dentro de todos os parâmetros necessários para ser aprovado pelo Executivo Federal.” – explicou o senador.
“Fazer essa recuperação do Igarapé São Francisco é um sonho. Todas as vezes que temos as chuvas, os moradores são impactados com as cheias, em razão do assoreamento e da poluição que obstruem o leito do Igarapé. E, obviamente, isso precisa de um projeto que esteja à altura da recuperação ambiental e que tenha ganhos de natureza social. O Ibama já se prontificou a ajudar no projeto para que ele atenda às condicionantes de natureza ambiental.” – finalizou a ministra.