Alto Acre fervilha com obras do Governo Gladson e lideranças locais ignoram ataques a governador

A obra do anel viário que interligará os municípios de Epitaciolandia e Brasileia, distantes 240km de Rio Branco, está a todo vapor. O ramal Icurian, em Assis Brasil, 111km a frente, pela BR-317, começou, pela primeira vez na história, a dar tráfego em pleno inverno, graças a um trabalho de recuperação feito pelo Estado. Além destes, outros serviços relacionados a melhoria da malha viária naquela região somam um volume de obras jamais registrado. São perto de R$ 100 milhões sendo investidos naquela que foi uma das regiões mais esquecidas em governos passados.

A reportagem do AcreNews foi até a localidade, sobretudo no canteiro da principal obra, conferir o andamento das construções. Na obra da ponte sobre o rio Acre, no cinturão verde de Brasileia, engenheiros e braçais trabalham a todo vapor para cumprir o cronograma. Além das duas principais pilastras, praticamente concluídas, as outras duas começam a ser erguidas para uma ponte que terá 251,5 metros de extensão, mais quatro quilômetros de estrada do lado de Brasíleia e seis no lado de Epitaciolândia. Para garantir a rapidez no serviço, os engenheiros já interligaram uma pilastra da outra por meio de uma ponte sobre cabos de aço. Segundo um dos responsáveis pela obra, essa ponte adianta o trabalho porque possibilita distribuição de concreto ao mesmo tempo para os dois lados.

A construção da ponte do anel viário está garantida nesse momento pelo menos 62 empregos diretos, mesmo com as chuvas. Quanto estiar, o número de obra deverá dobrar, garantido circulação de dinheiro nos dois municípios. Pelo andamento dos trabalhos, a obra deverá ser concluída em 2023.

As demais obras do Governo do Estado na região andam na mesma velocidade, perfazendo em torno de R$ 90 milhões de investimentos. São mais de R$ 18 milhões aplicados em recuperação de ramais, mais R$ 6,2 milhões só para o Icurian, em Assis Brasil, a primeira grande recuperação desse ramal na história. “Esse ramal dá acesso a comunidades extrativistas e é uma fonte de turismo, mas nunca tinha sido beneficiada com investimento por parte de governos passados”, diz o ex-vereador Joelson Pontes, de Brasileia. Segundo ele, talvez por isso a popularidade do governador Gladson Cameli na região continua intacta, mesmo diante de forte fogo patrocinado por adversários políticos. “As pessoas tem ignorado os ataques ao governador”, diz Joelson.