GOSPEL
André Valadão denuncia restrições à liberdade religiosa e pede mobilização dos cristãos no Brasil
O pastor André Valadão, líder da Lagoinha Global, manifestou preocupação nas redes sociais sobre o que considera sinais crescentes de perseguição religiosa no Brasil. Em sua publicação, ele destacou que o país foi citado em um relatório dos Estados Unidos sobre violações de direitos humanos e liberdade religiosa, o que, segundo ele, compromete a imagem nacional não apenas no cenário político, mas também no campo espiritual.
Valadão compartilhou o relato de um grupo de jovens que teria sido impedido de realizar um momento de oração dentro de uma universidade pública no Sul do país. Apesar da existência de espaço disponível no prédio, os estudantes teriam sido orientados a se reunir nas ruas para orar.
“Liberdade religiosa não é privilégio, é direito! Quando reuniões de adoração são barradas e a intolerância tenta virar rotina, precisamos de um sinal de alerta”, escreveu o pastor. Ele alertou que a perda da liberdade ocorre de forma gradual, “em pequenas partes”, e defendeu a preservação do caráter plural do Brasil, com espaço garantido tanto para o debate quanto para a expressão de fé.
Em sua mensagem, Valadão convocou os cristãos a orarem pelas autoridades, exigirem o cumprimento da Constituição e ensinarem seus filhos a viver a fé com coragem e respeito. Ele também reforçou que escolas e espaços públicos devem ser ambientes onde “a consciência é livre, a fé é respeitada e a igreja permanece firme e posicionada”.
A publicação foi encerrada com uma citação bíblica de 2 Coríntios 3:17: “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”, seguida da afirmação: “É nisso que cremos!”.
A declaração repercutiu entre seguidores e líderes evangélicos, que expressaram apoio e compartilharam casos semelhantes de restrições a cultos e atividades religiosas em espaços públicos. Para muitos, o episódio na universidade representa um alerta: é preciso defender ativamente a liberdade de culto para evitar que ações pontuais se tornem precedentes para medidas mais amplas contra a manifestação da fé no país.
