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Animado, produtor de Maracujá quer triplicar produção após Prefeitura de Rio Branco entregar calcário

Seu Isaías ficou satisfeito com a ação do prefeito Tião Bocalom de distribuir calcário para os pequenos e médios produtores

Publicado

em

Por Wanglézio Braga

“É com essa importante ajuda que quero triplicar a minha produção”. A frase é do produtor de maracujás, Isaías Silva, expressa durante evento realizado pela Prefeitura de Rio Branco (PMRB) para a entrega de insumos que vão fortalecer a economia agrícola do município. As atividades ocorreram no Polo Benfica, na zona rural, e reuniu através de convite da Secretaria Municipal de Agropecuária (SEAGRO), na manhã de hoje (27), dezenas de produtores.

A entrega de três toneladas de calcário, que nada mais é que uma rocha sedimentar constituída principalmente de carbonato de cálcio. O calcário serve para diminuir a acidez do solo e fornecer uma quantidade de nutrientes para as plantas. Com isso, a gestão municipal procura além de expandir as técnicas dos pequenos e médios produtores, visa também colher verduras, frutas, legumes e grãos de altíssima qualidade.

Área usada no plantio de Maracujá, que breve vai receber calcário (Foto: Wanglézio Braga)

Seu Isaías confirma a relevância do calcário para a produção no campo. Há dois anos no negócio, ele tem investido em estudos técnicos que comprovaram a necessidade de inserir esse tipo de insumo nas áreas de uso. As terras usadas por sua família totalizam três hectares. Sem condições de comprar o calcário, ele acredita que o benefício veio no momento certo.

“Os pés de maracujá, por exemplo, podem ser usados em três ou quatro anos. Esse replantio serve para uma colheita boa, com frutos bons, e plantas sadias. Mas é preciso também, ter uma área preparada, bastante adubada, modificada, ou mexida. Afinal, o nosso solo é bom, porém, precisa quebrar algumas coisas tóxicas (…) Por isso, essa distribuição de calcário veio no momento certo, na hora certa. Quero começar janeiro, o ano que vem, com o pé direito longe das pragas que chegaram na região quebraram um pouco o nosso trabalho, tô confiante que vamos, agora, melhorar a produção”, disse animado ao AcreNews.

Tião Bocalom acredita que ação de hoje é um marco para a sua administração (Foto: Wanglézio Braga)

Isaías Silva quer fazer de 2023 o ano da multiplicação. Planeja já preparar o solo para triplicar a produção que anualmente chega a uma tonelada. Atualmente, ele abastece cerca de 20 lanchonetes da região central de Rio Branco. A meta agora é produzir mais, contratar e tornar fixos novos colaboradores e é claro, lucrar ainda mais.

MARCO HISTÓRICO

O prefeito Tião Bocalom fez da ação de hoje, no campo, um marco histórico da sua administração. A aquisição das toneladas foi pensada exclusivamente nos pequenos e médios produtores. No mercado nacional, o calcário é um dos insumos mais caros na cultura da agricultura. Tal obtenção para os produtores do estado fica inviável por conta da logística. Com a ajuda da prefeitura, o gestor espera muito mais que oportunidade, ele almeja qualidade.

“O Acre nunca conseguiu comer o arroz do Acre, o feijão do Acre, porque não tinha o calcário. Os governos nunca fizeram investimentos, programas nesse sentido, porque é um produto muito caro. A nossa ideia não é só fazer essa correção do solo com esses adubos, como também incentivar os produtores a usarem novas técnicas (…) O que acontece hoje aqui é um impulso na produção. Tenho certeza que isso vai continuar na nossa gestão. A prefeitura tem dado um salto muito grande na busca pela qualidade e frutos da terra”, disse Bocalom.

O gestor elaborou uma meta para os próximos 12 meses e quer que os riobranquenses comam produtos de qualidade colhidos nos campos, nas lavouras da cidade. Na ocasião, Bocalom criticou a cultura do consumismo importado. Segundo ele, o Acre é um dos estados que mais tem capacidade de produzir por causa do clima e do solo.

“Nós queremos substituir a importação. Não dá para continuar comendo arroz de fora. São 90 toneladas de arroz que a população da nossa cidade come todos os dias. Esse arroz vem de Rondônia e da Região Sul do Brasil. Isso ocasiona no emprego para esses estados. O lucro vai para eles. O nosso grande desafio é gerar emprego local. Vamos substituir alimentos importados que calcula-se em R$500 milhões por ano. Se a gente conseguir substituir pelo menos R$ 200 milhões, todo mundo já sai lucrando”, justificou.

Segundo o executivo municipal o “Programa de Mecanização Agrícola” do município que, por exemplo, comporta ações de distribuição de insumos, aponta que têm beneficiado 250 produtores que lidam com 500 hectares de terra. “Esse ano a gente fecha a faixa de pelo menos 1 mil hectares. Ano que vem será de 2 a 3 mil hectares (…) Se Deus quiser vamos continuar a fazer mais e fazer valer a nossa agricultura”, concluiu.

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