POLÍTICA
Após filiação, Márcio Bittar deve comandar estratégia do PL rumo às eleições de 2026
Com a filiação de Márcio Bittar ao PL, o partido já começa a desenhar os próximos passos no Acre e no cenário nacional. O senador passa a ser o nome central da legenda no estado, articulando alianças e construindo o palanque que deve sustentar o projeto presidencial do bolsonarismo em 2026.
A expectativa é que Bittar lidere a organização do partido para disputar de forma competitiva as eleições municipais de 2026 e preparar candidaturas proporcionais fortes, ampliando a bancada do PL no Congresso. Internamente, ele será o responsável por unificar a base conservadora no Acre, ao lado do prefeito Tião Bocalom, também filiado à sigla.
Outro papel estratégico de Bittar será o de interlocutor da Amazônia dentro do PL nacional. Nos discursos, ele já apontou o “destravamento da Amazônia” como bandeira prioritária, sinalizando que vai defender políticas de exploração econômica sustentável e abertura a grandes investimentos na região.
A liderança nacional do partido, representada por Valdemar Costa Neto, aposta em Bittar como um articulador capaz de consolidar apoios entre o setor produtivo e ampliar o alcance do PL no Norte. Além disso, ele deverá ter participação ativa nas discussões sobre a candidatura presidencial, seja em torno de Jair Bolsonaro, caso esteja elegível, ou de Michelle Bolsonaro, apontada como possível alternativa.
Para aliados, a filiação foi apenas o primeiro passo. O que se espera agora é que Márcio Bittar assuma o protagonismo na construção de uma frente conservadora robusta no Acre e se torne voz de peso no tabuleiro político que já se move em direção a 2026.