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ARTIGO

ARTIGO DA VEDRANA PERES — O Princípio da Autoridade

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Um modelo de autoridade tem o incrível poder de bloquear ou desbloquear psicoemocionalmente e, de trancar ou destrancar dons e habilidades na vida das pessoas. A maior responsabilidade, neste processo, não reside na influência do modelo de autoridade, mas nas escolhas que fazemos em virtude dessas influências. O aspecto determinante reside nas nossas escolhas, a forma como assimilamos e expressamos o conceito de lei e autoridade.

“Toda alma esteja sujeita ás autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que há foram foram ordenadas por Deus. Por isto quem resiste á autoridade resiste á ordenação de Deus e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.”
Romanos 13:1,2

A maneira pela qual Deus exerce o seu governo define o princípio de autoridade. A cadeia de autoridade com extensão de comando foi estabelecida por Deus com o objetivo de organizar uma administração efetiva. A cadeia de autoridade é uma ordenação de Deus e, por isso, deve ser respeitada e conservada. Já nascemos com uma liderança sobre nós, dentro de cada pessoa existe um instinto nato de possuir direção e propósito na vida. Traduz em uma tendência de conquistar e governar conforme o propósito de Deus no princípio. Não devemos confundir o princípio de autoridade com estilo de liderança de uma pessoa, afinal há uma grande diferença entre você não simpatizar com a personalidade de um líder e você se rebelar contra o princípio da autoridade. O estilo de liderança é da pessoa, o princípio da Autoridade é divino.


Se não soubermos estabelecer essa linha fina entre a “pessoa de autoridade” e o “princípio da autoridade” podemos, facilmente está trazendo condenação para nós mesmos. Muitas pessoas estão espiritualmente desencaixadas e perdidas porque, experimentou decepções com “autoridades” , rebelaram-se contra o “princípio da autoridade”. Acham-se feridas, resistindo e combatendo contra Deus. Algumas espiritualizam seu conflito dizendo: “não me submeto mais a homens, senão apenas a Deus!”. O líder vem antes da liderança, o crescimento de uma igreja começa na formação de líderes. Lembre-se: A visão de uma pessoa sobre o conceito de lei e autoridade pode revelar á respeito da sua infraestrutura moral e emocional. O ponto mais relevante é observar o diagnóstico da alma, as distorções e feridas da personalidade. Quando não há uma cura profundamente, mas cedo ou mais tarde, acabam sendo espiritualizadas. Depois, compensadas pelo ativismo ministerial ou pela posição de autoridade. Propagando uma nova geração de discípulos em sua maioria machucados e líderes deformados. Na prática, a consequência vem por sequelas morais de um passado mal resolvido, estrategicamente, funcionam como uma arma adormecida, que é ativada no momento de maior relevância dos líderes. Sondar as bases em que se firmam a nossa personalidade em uma perspectiva corretiva e, preventiva e edificadora, com intuito de produzir uma geração de líderes de qualidade. Uma das principais características da Igreja tem sido a fragmentação denominacional , a divisão nunca será um método sadio de implantação. Toda divisão está diretamente relacionada com conflitos no campo da autoridade. Traduz clara mensagem de que estamos fracassando em nos relacionarmos através do princípio da Autoridade. Este sintoma pode refletir a infelicidade de liderados arrogantes e, o efeito colateral de líderes inseguros e controladores, ou ambas as coisas. O problema maior no campo da Autoridade é quando o padrão de santidade é confundido é substituído por um padrão de religiosidade.

O Evangelho tem se tornado cada vez mais humanista, e impotente para causar uma real mudança de valores na vida das pessoas. O resultado dessa formação sem transformação redunda em grandes escândalos que, cada vez mais, desgastam a credibilidade da Igreja. A formação vocacional, sem transformação moral, incentiva um Evangelho superficial e deformado. (Pastor Marcos de Souza Borges)

Apesar da posição e do princípio, a estratégia do inimigo é a pessoa errada na posição “certa”. Cada vez que a pessoa certa sai ou é retirada da sua posição, e uma pessoa errada ocupa, pessoas são feridas, perseguidas, injustiçadas. Sustentando uma posição de autoridade pela manipulação. O princípio da Autoridade vem de Deus, como também é sustentado, respeitado e praticado por Ele. Não existe crescimento sadio sem organização, e não existe organização sem autoridade. A essência da liderança envolve a justa capacidade de aplicar as leis que governam o mundo moral, o discernimento em relação aos devidos lugares das pessoas e coisas e, também, a habilidade de estabelecer objetivos claros, conduzindo um grupo de pessoas na direção correta. Uma boa liderança produz ordem e desenvolvimento. Á medida que vamos sendo quebrantados, á imagem do filho de Deus, podemos realinhar o exercício da autoridade com a motivação de servir e de investir na capacidade de liderança dos outros. O principal propósito do discipulado é gerar e emancipar líderes que tenham o potencial e a visão corporativa de reformar a sociedade. Para multiplicar “…assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” Jesus, dominou as nações da terra, resgatando-as por meio de uma atitude incondicional e sacrificial de amor é serviço. Isso jamais pode ser confundido com uma idolatria ao poder, enquanto nossas motivações não se alinharem com essa declaração de Jesus, permaneceremos inaptos a exercer a autoridade, não cumprindo genuinamente o propósito de Deus. Todo o relato acima é uma extensão do que aprendi no Livro: Cura é edificação do Líder.


Um relato o qual propõe confrontar, desafiando a enfrentar o espelho real da nossa personalidade. Vemos muitas pessoas obcecadas pelo poder, mas compreender a sabedoria divina e não buscar tal poder, porém primeiro o caráter. Poder sem caráter é, simplesmente uma armadilha. Por causa dessa prosperidade irresponsável, tantos são seduzidos e destruídos. Menciono a declaração de Jesus ensinando que, ao que muito é dado muito será cobrado. A responsabilidade é intrinsicamente a obrigação moral de prestar contas em relação a tudo o que nos foi confiado. Ninguém está isento disso.

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