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ARTIGO | Valdir Perazzo: ‘O Cristão pode e deve fazer Política’

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Eu fiz questão de aguardar a chegada do Pastor e deputado federal Marcos Feliciano à Rádio e TV Boas Novas ontem. Veio representar o Presidente Jair Bolsonaro na “Marcha para Jesus”. Tenho admiração pela atuação parlamentar do Pastor e Político de São Paulo.

Assisti sua entrevista ao jornalista Edvaldo Souza dada à Rádio e TV Boas Novas.  Uma das inúmeras que deu em sua breve passagem por Rio Branco, para motivar os participantes da Marcha para Jesus. Diga-se de passagem, que foi um sucesso!

Sigo o ilustre parlamentar nas redes sociais. Na breve conversa que mantivemos, revelou-me que se tornou um discípulo do saudoso filósofo Olavo de Carvalho. Por sua vez, eu disse-lhe que já havia lido várias obras do professor. Mostrou-me uma fotografia quando o visitou nos Estados Unidos.

Marcos Feliciano estava saindo da Rádio e TV Boas Novas para dar uma entrevista na TV Cultura, ao programa X-da Questão, apresentado pelo ex-deputado federal Dr. José Aleksandro da Silva. Pedi que atendesse o jovem jornalista Ronan Matos, do site conservador “Diário do Acre”, que acabava de chegar. Prontamente aceitou e me atendeu!

O jornalista fez uma única pergunta ao ilustre visitante, pelo que, mesmo à distância, percebi. Perguntou se dava para misturar política e religião. Creio que a pergunta foi motivada por questionamentos que surgiram nas redes sociais, em que se fazem censuras aos políticos que estão prestigiando a Marcha para Jesus.

Aproximei-me já quando Marcos Feliciano estava concluindo sua resposta. Mas, pelo que pude ouvir, relatou que no início do seu ministério como Pastor, defendia a tese – equivocada e que ele mesmo admitiu – de que religião e política não se misturavam. Era a visão de seu pai.

Mudou e se tornou um grande parlamentar. Hoje se apresenta como um político liberal conservador, importantíssimo na base de sustentação de Jair Bolsonaro, cujo governo vem obtendo sucessivas vitórias no campo econômico, político, social e dos costumes. Uma referência internacional!

Acho que Marcos Feliciano tem completa razão! Política e Religião (registro as duas palavras com P maiúsculo), são complementares. Não se excluem.

Podem observar. Os que afetam convicção de que política e religião se excluem, são todos adversários de Jair Bolsonaro. Alegam que política e religião são excludentes, porque os evangélicos perceberam que, não se pode ser cristão e defender as pautas da esquerda.

Os evangélicos acordaram! O grande inimigo do marxismo não é o capitalismo; e sim o Cristianismo. Claro que essa compreensão, para uma liderança do porte de um Pastor da estatura de Marcos Feliciano, é cristalina. Líder como Marcos Feliciano, exerce um papel civilizador. Não interessa aos progressistas que os evangélicos sejam iluminados por verdades eternas.

Os que acham que política e religião são excludentes (afetando convicção), dizem que o Estado é laico. Portanto, não se pode misturar política e religião. Errado! O Estado pode ser laico, mas o homem não deixa em casa sua cosmovisão quando passa a integrar um parlamento, como político.

Na Ética a Nicômaco aprendemos como fazer o bem pela prática das virtudes. Fazer o bem de forma individual. Na “Política” de Aristóteles, aprendemos a fazer o bem de forma coletiva, como cidadãos da Pólis.

Em a “Política”, o filósofo grego investiga a forma de governo e as instituições que seriam capazes de promover a felicidade humana.  Portanto, Ética e Política se complementam.

Não existe outra ética, senão a Cristã. Logo, Cristianismo e Política são ideias complementares. Não se excluem.

Já faz duas ou três semanas que vejo nas redes sociais Eduardo Moreira anunciando uma live com Leonardo Boff. Apresenta-o como o maior teólogo Católico do mundo. Pois bem, Leonardo Boff, ao longo dos últimos 50 (cinquenta) anos, escreveu centenas de livros defendo a Teologia da Libertação.

O modelo de sociedade defendido pela Teologia da Libertação é o modelo socialista. Eis o que diz Boff no seu livro “Igreja, Carisma e Poder”, 3ª edição., de 1981, página 192: “O capitalismo como sistema de convivência dissimétrica se apresenta como um empecilho à universalidade da Igreja na medida em que ele realiza somente os interesses de uma classe. Uma sociedade democrática e socialista ofereceria melhores condições…”.

Nessa e em inúmeras passagens do referido livro de Leonardo Boff, o maior teólogo Católico do mundo, segundo Eduardo Moreira, condena o capitalismo e defende o socialismo como modelo ideal para o Brasil e América Latina.

O acima referido “teólogo”, ao defender o socialismo como modelo superior ao capitalismo está fazendo política. Faz 50 anos que faz isso. Suas ideias tiveram consequências. Muitas consequências.

Leonardo Boff não só defende no livro referido a mudança da sociedade brasileira para o socialismo, mas, defende mesmo que o cristão se torne um militante político. Boff acha que o Católico se santifica pela militância política. Disse: “Entretanto, nas comunidades de base criou-se a situação para um outro tipo de santidade, aquela do militante”.

Essa Teologia da Libertação, diga-se de passagem, reprovada pelo Magistério da Igreja Católica, existe desde 1968. Há mais de meio século. Teve importância decisiva na vida política do país, afinal, ideias têm consequências.

Em um vídeo que circula na internet, Lula da Silva diz que, na Polônia, Lech Walesa, apoiado pelos católicos conservadores, se elegeu presidente daquele país. E ele (Lula), apoiado pela Teologia da Libertação se elegeu presidente do Brasil. Essa teologia teria sido decisiva para sua chegada ao poder.

As comunidades eclesiais de base foram fundamentais. 

Nunca ouvi os que hoje se opõem que os cristãos evangélicos façam política, tenham feito qualquer oposição aos militantes da teologia da libertação em favor de candidatos progressistas, em passado bem recente. Ao contrário! Aplaudiam.

Ao fim e ao cabo, os evangélicos, ao fazerem política, se colocam como atalaias contra o aborto, contra ideologia de gênero, contra doutrinação nas escolas, a favor da liberdade de expressão, em defesa de que os homens de bem se armem contra o banditismo etc.

Enfim, os evangélicos cristãos hoje saem às ruas para defenderem aquilo que a esquerda progressista tenta destruir, como base do Cristianismo, ou seja, a Família e os valores judaico-cristãos, especialmente o direito de propriedade, fundamento da Civilização Ocidental.

Enfim, querem destruir o Direito Romano, a Filosofia Grega, e os valores judaico-cristãos. Isso é o querem os que afetam a defesa do Estado laico, se opondo que os cristãos evangélicos façam política.

Meus parabéns aos Cristãos Evangélicos e Católicos que participaram da Marcha Para Jesus! Meus parabéns aos líderes que organizaram o importante e civilizador evento religioso (Político).

E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

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