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ESPORTE

Artilheiros acima de qualquer suspeita

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Não é fácil ser um artilheiro, tanto no futebol quanto em qualquer esporte cujo objetivo seja a marcação de gols. Para ostentar um título desses é preciso ser uma espécie de ungido dos deuses, nascer predestinado. É necessário ter um talento especial para botar a bola nas redes adversárias.

E a cobrança é eterna. Se um sujeito, por exemplo, marcar 50 gols numa temporada e não repetir o feito no ano seguinte, logo começam as desconfianças. E muito rápido começam os buchichos e as pressões para que a direção do clube do dito cujo vá ao mercado tentar comprar um substituto.

Ressalte-se que nem todos os gols tem a obrigação de ser daqueles bonitos, com toques de suprema classe. Gol é gol, não importa como se procede a jogada. Ultrapassar a linha fatal é o que conta. Tanto faz se o chute veio do escanteio, ou se nasceu de uma bicicleta, ou se foi de canela.

Dadá Maravilha, um dos grandes artilheiros do futebol brasileiro, defendendo uma porção de times, que tinha uma dificuldade enorme para dominar uma bola, mesmo que ela chegasse redondinha aos seus pés, afirmava que não existia gol feio. No dizer dele, “feio era não fazer gol”.

E dependendo de quem assiste, um gol de bico, como aquele do Ronaldo Fenômeno na Copa do Mundo de 2002, contra a Turquia, pode parecer de uma beleza indescritível. Ou então um gol de barriga, como aquele do Renato Gaúcho, pelo Fluminense, contra o Flamengo, em 1995.

Me peguei pensando nessa questão dos artilheiros quando li, por esses dias, matéria sobre os maiores goleadores da história do Fluminense, o mais querido tricolor do planeta Terra e (por que não arriscar?) das adjacências da Via Láctea, embora se diga por aí que no espaço sideral tudo seja sombra.

Na lista do Fluminense, os três sujeitos iluminados que mais botaram a galera para festejar foram, pela ordem, os seguintes: Waldo, que marcou 319 gols, entre os anos de 1954 e 1961; Fred, que marcou 199 gols, entre o período de 2009 e 2022; e Orlando, que marcou 186 gols, entre 1945 e 1953.

Depois destes citados, sempre pela ordem, vieram Hércules, que marcou 165 gols, entre 1935 e 1942; Telê, que marcou 162 gols, entre 1950 e 1961; Welfare, que marcou 161 gols, entre 1913 e 1924; Russo, que marcou 155 gols, de 1933 e 1944; e Preguinho, que marcou 132 gols, de 1925 a 1939.

É isso, meus caros amigos. Que venham por aí rodadas com muitos gols, nos mais diversos campeonatos, ainda que os jogos não aconteçam obedecendo aos mais rigorosos padrões técnicos. Da minha parte, que me perdoem os goleiros, eu costumo torcer sempre pelo sucesso dos artilheiros.

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