ESPORTE
As mudanças na geopolítica e o declínio do Rio Branco FC
Uma tarde e noite de domingo (16) para ser esquecida pela torcida do Rio Branco. Refiro-me a derrota acachapante do último final de semana do time estrelado para o Imperador Galvez por 6 a 1.
Numa pesquisa realizada pela nossa editorial a respeito da história do Campeonato Acreano, podemos afirmar que essa derrota do Estrelão diante do Imperador foi a mais vexatória do clube numa edição de estadual.
Num mergulho na história do futebol acreano, o Rio Branco, clube secular e maior vencedor de troféus do nosso futebol, colecionou outros três resultados atípico: Rio Branco 3 X 6 Atlético-AC (1975), Rio Branco-AC 1 X 5 Juventus (1978) e Rio Branco 2 X 6 Plácido de Castro (2020).
Com 48 títulos conquistados (1919 -2025), o Rio Branco impôs na sua trajetória de existência dezenas ou centenas de goleadas e algumas delas até mesmo com dois dígitos no placar.
Essa nova fase do Rio Branco de brigar pela parte de baixo da tabela e sofrer goleadas, uma delas, a pior de sua história numa disputa de estadual, me faz lembrar como o mundo está mesmo virado. Veja o caso do presidente americano Donald Trump. O conservador político republicano já demonstrou inúmeras vezes carinho pelo presidente/ditador norte coreano Kim Jong-un, considerado uma ameaça para o Ocidente. Trump não cansa de dizer que o coreano, que vive ameaçando o mundo com testes de bombas nucleares, é boa praça.
E as mudanças de Trump vão muito além desse aspecto emocional pelo ditador norte-coreano, basta lembrar que o republicano nomeou um ativista antivacina para o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (Robert Kennedy Jr). E se você achar que isso tudo é natural, o presidente republicano não nega sua admiração pelo presidente russo Vladimir Puti, tanto que, antes das negociações para um possível fim da guerra entre Rússia x Ucrânia, os noticiários escreveram que o presidente americano Donald Trump já havia acordado concessões para a Rússia, algo que preocupa os países membros da Organização Tratado do Atlético Norte (OTAN), coalisão formada por maioria de países do continente europeu, além do próprio Estados Unidos da América (EUA), que apoiam no conflito a invadida Ucrânia. Portanto, com essas possíveis mudanças no tabuleiro da geopolítica global, eu quero aproveitar para fazer o seguinte questionamento: o ciclo vitorioso do Rio Branco está por um fio ou será apenas por um curto período?
O certo disso tudo é que eu estou na torcida para o mundo voltar à normalidade, sem guerras e preconceitos, com harmonia entre as nações, racionalidade e que o Rio Branco, clube secular e de belíssimas conquistas, volte aos trilhos para proporcionar alegria ao seu torcedor.