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Associação discorda de recomendação da PMAC que proibi participação de militares em manifestações políticas-partidárias
Uma reunião entre a AMEAC e o comandante da PMAC foi marcada para hoje (Foto: Reprodução)
Por Wanglézio Braga
Após recomendação da corregedoria da Polícia Militar do Acre (PMAC) de que militares, em sua folga, não pudessem participar de manifestações reivindicatórias, a Associação dos Militares do Estado do Acre (AMEAC) lançou nota e se manifestou sobre o assunto. A nota foi publicada nesta quarta-feira (16) e assinada pelo sargento Kalyl Moraes presidente da instituição.
“Informamos aos nossos sócios que desde que tomamos ciência do Expediente, entramos em contato com o Comando da Corporação, como também encaminhamos este à Assessoria Jurídica para as providências que forem necessárias e que lutaremos em todas as trincheiras para resguardar o direito fundamental de nossos sócios”, informa.
A Associação disse ainda no documento que marcou uma reunião com o subcomandante da PMAC, Cel Atahualpa, para tratar acerca do assunto.
A RECOMENDAÇÃO
O documento foi assinado pelo Corregedor-Geral da PMAC, Major José Jamisson Neri. Nele, foi orientado que o diretor operacional, pudesse orientar os militares sobre participações em manifestações públicas de cunho político-partidário ou de caráter reivindicatório. Tal proibição se estende para militares da ativa, em serviço ou durante folga.
PROCESSO
Um procedimento de investigação está em andamento na corregedoria. Trata-se do caso do militar que apareceu em um vídeo, sinalizando apoio a bolsonaristas durante bloqueio na BR-317, em Brasiléia. Na mídia, o policial aparece com a bandeira do Brasil e sendo aplaudido por manifestantes que reclamavam do resultado das eleições onde foi declarada a vitória de Lula (PT) sobre Bolsonaro (PL).