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POLÍCIA

Bandidos que sequestraram ex-prefeito no Juruá queriam informações sobre Gladson Cameli; segurança entra em alerta

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O sequestro seguido de roubo do qual foi vítima o empresário e ex-prefeito de Porto Walter José Stephan Barbary, o Zezinho Barbary, na última quarta-feira, 29, teve um componente a mais, além de uma ação já inédita para a região, o fato de a quadrilha insistir junto a vítima por informações a respeito da maior autoridade do Estado, o governador Gladson Cameli (Progressistas). O bando, que estava fortemente armado, demonstrou conhecimento do que estava fazendo, e sabia o que queria, além de uma grana em valor alto e não divulgado. “Eles queriam saber sobre o governador e repetiam perguntas sobre ele. Sabiam que ele tinha dormido na minha casa”, confidenciou o ex-prefeito ao AcreNews.

O bando que sequestrou o ex-prefeito e o conduziu, junto com um empresário da cidade de nome Pedrosa, até as margens do rio Juruá Mirim por um ramal aberto recentemente pelo próprio Barbary, sabia até em qual cama o governador havia dormido, dias antes, na casa do ex-prefeito. Por isso queriam saber outras coisas em relação a Cameli e que o ex-prefeito preferiu não revelar em detalhes, senão `a polícia. “Comentei isso com pouca gente”, afirmou Barbary em áudio.

Segundo apurou este site, o alerta foi ligado ao redor do governador Gladson Cameli sobretudo em relação a sua segurança pessoal. As informações, no entanto, estão sendo guardadas a nível de serviço de inteligência. O próprio Cameli não teria sido informado oficialmente ainda, embora acredita-se que ele já saiba. Nossa reportagem ligou para Cameli há cerca de duas horas, mas ainda não houve retorno.

O prefeito Zezinho Barbary ainda está muito abalado com a ocorrência e afirmou que em um próximo depoimento deverá ser mais esclarecedor sobre o caso. Até 24h depois da ocorrência as vítimas geralmente ainda embaralham informações, segundo estudos. Um sequestro seguido de roubo com modus operandi ‘profissional’ ainda é novidade no Acre, menos ainda na região do Juruá, ainda mais em um município como Porto Walter, isolado, com acesso apenas por água e ar, razão pela qual a polícia se debruça em silêncio nas investigações, com promessa de surpresas em breve.

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