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Busca dos acreanos por crédito encerra 2024 com alta de 8%, 4a maior do País e 12 vezes superior à média brasileira
A busca dos acreanos por crédito fechou o ano de 2024 com crescimento de 8%, segundo o Indicador de Demanda dos Consumidores por Crédito da Serasa Experian. Esse número é o quarto maior do País, perdendo apenas para o do Amapá, cuja demanda cresceu 13,9%; do Amazonas (11,8%) e Roraima (8,6%).
Sobretudo, o crescimento da busca por crédito entre os consumidores do Acre é muito superior à média nacional: No País, a alta foi de 0,6%.
Este foi o primeiro crescimento após dois anos de quedas consecutivas, em 2023 e 2022. “Embora esse crescimento possa parecer modesto, revela uma melhora no sentimento do consumidor quando comparado ao resultado dos últimos dois anos. Uma avaliação mais positiva da economia, influenciada pela queda do desemprego em 2024, pode ter encorajado os consumidores a assumirem compromissos financeiros. Além disso, a digitalização dos serviços bancários e a ascensão das fintechs facilitaram o acesso ao crédito, permitindo que mais consumidores solicitassem empréstimos de forma rápida”, analisa a economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack.
O Indicador de Demanda dos Consumidores por Crédito revelou ainda que, em 2024, os brasileiros com rendimentos mensais entre R$ 500 e R$ 1.000 foram os que puxaram o maior crescimento na busca por recursos (1,0%). Já a maior retração ocorreu entre aqueles com rendimentos de até R$ 500 ( -0,2%).
A tendência de alta do indicador foi identificada em 22 Unidades Federativas (UFs), com destaque para o Amapá (13,9%), seguido pelo Amazonas (11,8%), Roraima (8,6%), Acre (8,0%) e Pará (6,6%).
Na análise da variação anual, o mês de dezembro de 2024 marcou crescimento de 5,0% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Inclusive, a alta foi ilustrada em todas as faixas de renda.
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal.