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“Cabeças pretas” querem a direção do MDB, depois da morte do ex-governador Flaviano Melo pra ‘reinventar’ o partido
Por Jorge Natal
Depois da morte do ex-governador Flaviano Melo, na semana passada, uma das maiores expressões políticas do estado, a vida ficou conturbada nas hostes do ‘glorioso’. Se não bastasse o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, querer comandar os destinos do partido, em nome dos “Cabeças brancas”, agora um grupo denominado “Cabeças pretas” quer ocupar os diretórios regional e o municipal. É formado por uma turma mais nova que pretender reinventar a sigla, tira-la daquele ciclo que vem ainda de Rui Lino.
Entre os novatos que sonham com um novo MDB, destacam-se o deputado Tanízio Sá, uma turma da ala jovem, além do próprio Marcus Alexandre, que disputou a prefeitura de Rio Branco recentemente. Como é de conhecimento público, os chamados “Cabeças brancas” dominam e controlam por mais de duas décadas. “Partido é sinônimo de fragmentado, mas essa junção das partes é o que nos torna grandes”, declarou um novo filiado e dirigente, para quem a legenda precisa ser “oxigenada”, urgentemente.
De acordo com o calendário partidário, as eleições para a escolha de um novo presidente estão marcadas para o segundo semestre do próximo ano. “Primeiro iremos andar todos os municípios falando desse novo momento. Assim, os novos diretórios municipais irão, além de ter autonomia, interferir decisivamente na escolha do novo diretório regional, cuja eleição está marcada para agosto”, explicou o dirigente.