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POLÍTICA

Caetano Veloso e outros artistas comandam protestos nesta tarde na esplanada do Congresso Nacional, em Brasília

Amanhã, funcionários do Tesouro Nacional, do banco central e outras categorias ameaçam greve geral e há movimentação para manifestações iguais às que ocorreram no Governo Dilma, em 2016

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Por Tião Maia, para AcreNews

Capitaneados pelo cantor e compositor Caetano Veloso, um dos mestres da Música Popular Brasileira (MPB) e criador do revolucionário Movimento Tropicália, nos anos de chumbo da ditadura militar, na década de 1960, artistas brasileiros participam, na tarde desta quarta-feira (9), na esplanada do Congresso Nacional, em Brasília, de um  “Ato em Defesa da Terra”.

Os artistas que participam do evento recomendaram participantes do protesto que não levem bandeiras ou faixas com alusão a partidos políticos. O ato conta com a participação, além de Caetano Veloso, das atrizes Alessandra Negrini, Malu Mader, e da cantora baiana Daniela Mercury entre outros.

O protesto é contrário ao que os ativistas chamam de “pacote da destruição ambiental” – um conjunto de projetos de lei em pauta na Câmara dos Deputados que inclui desde alterações nas regras de distribuição de agrotóxico até a exploração e mineração de terras indígenas.

Os projetos duramente criticados pelos ambientalistas são tidos como prioritários para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que também será pressionado por outras categorias nesta tarde e ao longo da semana.

Também nesta quarta, servidores do Tesouro Nacional e da Controladoria-Geral da União (CGU) marcaram paralisação exigindo reajuste salarial. Na quinta (10), servidores do Banco Central prometem parar pelo mesmo motivo. E a ameaça é de uma greve geral por tempo indeterminado a partir do dia 23.

Bolsonaro irritou o funcionalismo federal ao separar verba para corrigir perdas salariais apenas de policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários da União. Ainda não confirmou os aumentos, mas também não os descartou.

Essas e outras categorias planejam um calendário de atos e paralisações para as próximas semanas e ameaçam com greve nos moldes da de 2012, contra o governo Dilma Rousseff (PT), na qual houve longa paralisação unindo diversos sindicatos.

Determinado na intenção de conceder o aumento a categorias que compõem sua base política quando fala em privado com seus representantes, Bolsonaro mantém um discurso ambíguo em público. No início de fevereiro, disse que a “grita geral” de servidores poderia obrigar o governo a recuar.

“Se houver entendimento por parte dos demais servidores, [sei] que alguns ameaçam greve e etecetera, a gente pretende conceder a recomposição aos policiais federais, rodoviários federais e agentes penitenciários”, disse Bolsonaro, em entrevista à TV Brasil, que é estatal. “Se não houver entendimento, a gente lamenta e deixa para o ano que vem”, completou o mandatário.

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